Padroado régio e Regalismo nos primórdios do Estado Nacional brasileiro (1820-1824)

Auteurs

  • Gabriel Abílio de Lima Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

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https://doi.org/10.15175/1984-2503-20179105

Mots-clés:

Padroado, regalismo, Estado nacional, liberalismo, império

Résumé

O artigo parte de uma reflexão sobre dois aspectos fundamentais no que se refere à relação entre a Igreja e o Estado no Brasil, no momento da consolidação das bases do Estado nacional independente, o padroado régio e o regalismo. Busca-se um panorama sobre as raízes ibéricas destes fenômenos religiosos e políticos, dando ênfase às especificidades do caso português na sua conexão com o contexto da Independência e da consolidação das bases institucionais e constitucionais do Império, onde os preceitos e práticas do liberalismo estariam em constante tensão e diálogo com as heranças próprias ao Antigo Regime. Tem-se em perspectiva as ideias e projetos de agentes políticos, em especial os sacerdotes, envolvidos nos debates sobre as questões religiosas a partir da esfera pública, sobretudo na imprensa e no parlamento.

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Biographie de l'auteur

Gabriel Abílio de Lima Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado (2009) em História pela Universidade Federal de São João del-Rei e mestrado em História (2013) pela mesma instituição. Atualmente, cursa o doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de pesquisa História e Culturas Políticas, desenvolvendo um trabalho que busca refletir sobre a relação entre os temas da política e da religião no período de formação do Estado nacional brasileiro. De modo mais específico, analisa de que maneira o tema da religião aparece enquanto aspecto valorativo na formação das identidades políticas entre os indivíduos do clero que, por sua vez, destacaram-se no interior dos grupos políticos que buscavam se legitimar na esfera pública e ampliar seu espaço de ação no Estado. Para tanto, destaca as propostas, ideias e os espaços de atuação de Diogo Antônio Feijó e Dom Romualdo Seixas. Lecionou História, Sociologia, Filosofia e Geografia nos ensinos Médio e Superior da Universidade Federal de Viçosa/Campus Florestal. Tem experiência na área de História Política, com ênfase em História do Brasil Império, atuando principalmente nos seguintes temas: imprensa; liberalismo; religião; escravidão e formação do Estado nacional brasileiro.

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Publiée

2017-01-27