FÁBRICAS RECUPERADAS POR TRABALHADORES: PRODUZINDO O COMUM NA ARGENTINA
DOI:
https://doi.org/10.22409/tn.v18i36.42792Palavras-chave:
comum, fábricas recuperadas, movimentos populares, ArgentinaResumo
O presente artigo tem o objetivo de expor a produção do comum sob o horizonte da luta de classes na Argentina a partir da quadra histórica atravessada entre os anos de 2001-2002. Partindo-se do materialismo histórico, identificou-se o comum como resultante de uma soberania territorial-popular na qual revelou a centralidade da recuperação de fábricas por trabalhadores em associação com movimentos populares urbanos para a construção de intercâmbios de solidariedade e autonomia em direção de uma proposta de sociabilidade colocada em imediato antagonismo ao capital e seus imperativos.
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