EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OUTROS MODOS DE VIDA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.v20i43.55413

Resumo

A partir da crise civilizatória resultante de um modo de produção que demonstra sua insustentabilidade socioambiental, propomos refletir sobre a formação de educadores ambientais que estejam aptos a contribuir na transformação dessa realidade. Acreditamos na necessária radicalidade do ambiente educativo para a formação desse Educador, portanto, baseado na proposta formativa da “ComVivência Pedagógica”, buscamos investigar as possibilidades imersivas em comunidades intencionais (alternativas) como ambiente educativo propício.

Palavras chaves: Educação Ambiental Crítica; Formação de educadores; ComVivência Pedagógica.

Palavras Chaves: Educação Ambiental Crítica; Formação de educadores; ComVivência Pedagógica

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcela de Marco Sobral, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pela UFRRJ, consultora independente

Mauro Guimarães Guimarães, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutor em Ciências Sociais pela UFRRJ; Professor Associado da UFRRJ.

Ana Moura Arroz Moura Arroz, Universidade dos Açores

Doutora em Psicologia pela Universidade dos Açores. Professora Auxiliar do Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Integrante dos centros de investigação GBA - Grupo da Biodiversidade dos Açores (www.gba.uac.pt) e cE3c – Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes. http://ce3c.ciencias.ulisboa.pt/team/IERS.

Referências

BOEIRA, S. L.; KOSLOWSKI, A. A. Paradigma e Disciplina nas Perspectivas de Kuhn e Morin. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, v. 6, nº 1, 2 julho de 2009.

BORELLI, F. C. Consumo responsável sob a perspectiva prático-teórica: Um estudo etnográfico em uma ecovila. 2014. 244f. Tese (Doutorado em Administração) – UFRJ, Rio de Janeiro. Disponível em: http://objdig.ufrj.br/41/teses/813514.pdf.

BRAGA, G. B.; FIÚZA, A. L. C.; REMOALDO, P. C. A.. O conceito de modo de vida: entre traduções, definições e discussões. Sociologias, v. 19 nº 45, May-Aug, 2017.

CARVALHO, F. F. de. Eros e comunidade: uma investigação etnográfica sobre o amor livre como ordem social confluente na ecovila de Tamera em Portugal. 2016. 269f. Dissertação (Mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social) - UFRJ, Rio de Janeiro. Disponível em: http://pos.eicos.psicologia.ufrj.br/wp-content/uploads/2016_MEST_Filipe_Freitas_de_Carvalho.pdf.

CARVALHO, I. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo, SP: Cortez Editora, 2004.

DE WITT, A. Worldviews and the transformation to sustainable societies. An exploration of the cultural and psychological dimensions of our global environmental challenges. 2013. 364f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Utrecht University, Holanda.

FARIA, J. de S. Pesquisa-formação em Educação Ambiental on-line: experiências e saberes em rede. 2021. 211f. Tese (Doutorado em Educação) – UFRRJ, Seropédica.

FERREIRA, H. S. A formação de educadores ambientais na “ComVivência” pedagógica com os saberes da terra. 2016. 143f. Dissertação (Mestrado em Educação) – UFRRJ, Seropédica.

FREIRE, P. Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Disponível em: https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2019/09/10.-Pedagogia-da-Esperan%C3%A7a.pdf.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 23ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Disponível em: https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Pedagogia-do-Oprimido-Paulo-Freire.pdf.

GRANIER, N. B. A construção de ambientes educativos e dos princípios formativos de educadores ambientais na proposta da “ComVivência Pedagógica”. 2022. 273f. Tese (Doutorado em Educação) - UFRRJ, Seropédica.

GRANIER, N. B. Experiências de “ComVivência Pedagógica” a partir de outras epistemologias em processos formativos de educadores ambientais. 2017. 167f. Dissertação (Mestrado em Educação) - UFRRJ, Seropédica.

GUIMARÃES, M. A Formação de Educadores Ambientais. Campinas, SP: Papirus, 2004.

GUIMARÃES, M. Caminhos da educação ambiental: da forma a ação. Campinas, SP: Papirus, 2011.

GUIMARÃES, M; MEDEIROS, H. Q. de. Outras epistemologias em Educação Ambiental: o que aprender com os saberes tradicionais dos povos indígenas. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, edição especial, julho de 2016.

HEDLUND-DE WITT, A. Pathways to Environmental Responsibility: A Qualitative Exploration of the Spiritual Dimension of Nature Experience. Journal for the Study of Religion, Nature and Culture, v. 7, nº 2, 8 de agosto de 2013.

JACOBI, P. R. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, v. 31, nº 2, agosto de 2005.

LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. da C. Mapeando as macro-tendências político-pedagógicas da Educação Ambiental contemporânea no Brasil. In: VI ENCONTRO “PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL”, set. 2011. Ribeirão Preto.

LITFIN, K. Reinventing the Future: The Global Ecovillage Movement as a Holistic KnowledgeCommunity. In: ENVIRONMENTAL GOVERNANCE: KNOWLEDGE AND POWER IN A LOCAL-GLOBAL WORLD, Routledge, 2009.

LIMA, G. F. da C. Educação ambiental crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentáveis. Educação e Pesquisa, v. 35, nº 1, abril de 2009.

MARDACHE, A. C. Intentional Communities in Romania. Precursor stage of community integration. Bulletin of the Transilvania University of Braşov, Social Sciences. v. 10 (59), nº 2, 2017.

NEPOMUCENO, T. C. Educação ambiental & espiritualidade laica: horizontes de um diálogo iniciático. Texto – Universidade de São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01072015-101326/. Acesso em 1 de abril de 2021.

PELEGRINI, D. F. Sobre o conceito de paradigma no conceito de Edgar Morin. Revista Triângulo. v. 5, nº 1, junho de 2012.

ROYSEN, R. Desenvolvimento e difusão de práticas sociais sustentáveis no nicho das ecovilas no Brasil: o papel das relações sociais e dos elementos das práticas. 2018. 209f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) – UNB, Brasília. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/32820. Acesso em 1 de outubro de 2020.

SANTOS, D. G. G. dos. A relação entre o sentimento de pertencimento e a Educação Ambiental. 2018. 122f. Dissertação (Mestrado em Educação) – UFRRJ, Seropédica.

SARKAR, P. R. Neo-humanismo: ecologia, espiritualidade e expansão mental. Porto Alegre: Publicações Ananda Marga, 2001.

SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. SATO, M.; CARVALHO, I. C. de M (Orgs.). Educação ambiental: pesquisa e desafios. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

SCHIFFER, S. J. “Glocalized” Utopia, Community-Building, and the Limits of Imagination. Utopian Studies, v. 29, nº 1, 2018.

SOBRAL, M. de M. Comunidades Intencionais: experiências significativas na relação com a ComVivência Pedagógica. 2021. 275f. Tese (Doutorado em Educação) – UFRRJ, Seropédica.

SORRENTINO, M. De Tbilisi a Thessaloniki: a educação ambiental no Brasil. Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente, 2000. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001173362. Acesso em 11 de maio 2020.

SOUZA SANTOS, B. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 63, 1 de agosto de 2002.

TARNAS, R. Cosmos y Psique. Indicios para una nueva visión del mundo. [S. l.]: Atalanta Editorial, 2009.

VICDAN, H.; HONG, S. Enrollment of space into the network of sustainability. Marketing Theory, v. 18, nº 2, junho de 2018.

Downloads

Publicado

2022-11-11

Como Citar

de Marco Sobral, . M. ., Guimarães, M. G., & Moura Arroz, A. M. A. (2022). EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OUTROS MODOS DE VIDA. Revista Trabalho Necessário, 20(43), 01-24. https://doi.org/10.22409/tn.v20i43.55413