O campo Jurídico em Pierre Bourdieu: a produção de uma verdade a partir da noção de propriedade privada nos manuais de Direito

Autores/as

  • Joaquim Shiraishi Neto Doutor em Direito pela UFPR. Professor do Programa de Pós-graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas (PPDA-UEA). Pesquisador do Grupo de Pesquisa “Direito, Comunidades Tradicionais e Movimentos Sociais” (CNPq-UEA). Pesquisador do Projeto “Nova Cartografia Social da Amazônia” (PNCSA-PPGSA-F Ford).

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu9i2.p112

Palabras clave:

Direito, Campo jurídico, Pensamento jurídico dominante

Resumen

As análises em torno do Direito vêm focalizando prevalentemente ora os elementos formais, ora os instrumentais e, nesse sentido, reduzem a possibilidade de compreensão do próprio Direito. A noção de campo jurídico utilizada por Pierre Bourdieu torna-se um importante instrumento para compreender esse universo social do mundo jurídico, que organiza as relações e delimita os espaços, onde os “operadores do direito” concorrem entre si pelo monopólio do direito de dizer o Direito. Neste sentido, a noção de propriedade privada contida nos manuais de “Direitos Reais” ou de “Direitos das Coisas”, permite explicitar esse processo de luta que ocorre no interior do campo jurídico, evidenciando a construção de uma prática e de um discurso jurídico próprios, cujos objetivos são a produção, reprodução e difusão de um tipo de conhecimento e de saber, que mais ter servido para cristalizar o pensamento jurídico dominante.

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Publicado

2007-12-28

Cómo citar

Shiraishi Neto, J. (2007). O campo Jurídico em Pierre Bourdieu: a produção de uma verdade a partir da noção de propriedade privada nos manuais de Direito. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 9(2), 125-142. https://doi.org/10.22409/conflu9i2.p112