O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL E AS QUESTÕES DE GÊNERO: da representatividade e o crime da gravidez forçada.
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu21i1.p607Palabras clave:
Tribunal Penal Internacional, Representatividade, Gravidez forçada.Resumen
O presente trabalho apresenta nuances das questões de gênero abordadas no âmbito do Tribunal Penal Internacional, realizando análises sobre a representatividade, bem como sobre a tipificação do crime de gravidez forçada. Para tanto, o trabalho tem base na teoria feminista do direito, a fim de que a análise possa ser feita por uma via diversa da tradicional, isto é, patriarcal e engessada e que contribui para a perpetuação das violações. Na perspectiva da teoria feminista do direito, a assistência às mulheres vítimas de violência é uma obrigação estatal, independente de crime de gravidez forçada, tendo em vista o princípio da dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, é dever inafastável do Estado resguardar direitos de escolha e de autodeterminação da mulher e, consequentemente, seu direito fundamental à saúde, colocada em risco quando o aborto precisa ser realizado clandestinamente, sem as devidas e corretas condições para sua realização.Descargas
Citas
ALONSO, Héctor O. Artigo 25 (1) – (3) (a): Responsabilidade Individual e Autoria. In: BRANT, L.; STEINER, S. O Tribunal Penal Internacional: Comentários ao Estatuto de Roma. Belo Horizonte. Editora Del Rey. 2016.
AMARAL JUNIOR, Alberto do. O Direito de assistência humanitária. Rio de Janeiro: Renovar. 2003
CASSESE Antonio, GAETA Paola. Cassese's International Criminal Law. OUP Oxford, 2003
CHARLESWORTH, Hilary. Feminist Reflections on The Responsibility to Protect. In: Global Responsibility to Protect 2, 2010, pp. 232 – 249. Disponível em: . Acesso em: 19/03/2016.
CRAWFORD James; OLLESON Simon. The Character and Forms of International Responsibility. In: EVANS. Malcolm. International Law. Oxford University Press. 2010
DAL RI Jr, Arno; ZEN, Cássio. Entre Versailles e Roma. In: BRANT, L.; STEINER, S. O Tribunal Penal Internacional: Comentários ao Estatuto de Roma. Belo Horizonte. Editora Del Rey. 2016
FARIAS, BRAGA NETTO e ROSENVALD, Nelson. Novo Tratado de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas. 2015
GIL, Alicia Gil. Artigo 7: Crimes Contra a Humanidade. In: BRANT, L.; STEINER, S. O Tribunal Penal Internacional: Comentários ao Estatuto de Roma. Belo Horizonte. Editora Del Rey. 2016
JOÃO PAULO II. A Santa Sé. Carta Encíclica. Evangelho Vittae do Sumo Pontífice João Paulo II aos Bispos. Aos Presbíteros e Diáconos, Aos Religiosos e Religiosas. Aos Fiéis Leigos e a todas as pessoas de boa vontade sobre o valor e inviolabilidade da vida humana. Disponível em: . Acesso em: 05 de mai. 2017.
LAMOUNIER, Gabriela. Reflexões sobre o Tribunal Penal Internacional. 1. ed. Belo Horizonte: Editora, 2011.
MARKOVIC, Milan. Vessels of Reproduction: Forced Pregnancy and the ICC, 16Mich. St. J. Int'l L. 439, 2007. Disponível em: http://scholarship.law.tamu.edu/facscholar/163. Acesso em: Março de 2017
ODIO-BENITO, Elizabeth. A perspectiva e o mandato de Gênero no Estatuto de Roma. In: BRANT, L.; STEINER, S. O Tribunal Penal Internacional: Comentários ao Estatuto de Roma. Belo Horizonte. Editora Del Rey. 2016
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Convenção de Genebra IV. Adotada a 12 de agosto de 1949 pela Conferência Diplomática destinada a Elaborar as Convenções Internacionais para a Proteção das Vítimas da Guerra, que reuniu em Genebra de 21 de Abril a 12 de Agosto de 1949.Entrada em vigor na ordem internacional: 21 de Outubro de 1950.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI). Estatuto de Roma. 2002.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Possuem permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.