PROPOSTAS TEÓRICAS PARA SE PENSAR A DECOLONIALIDADE DOS CURSOS DE DIREITO A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DE ADVOGADOS E ADVOGADAS INDÍGENAS

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Resumo

Fruto de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco/UCDB, o texto vinculado ao Grupo de Pesquisa Educação Intercultural e Povos Tradicionais/CNPq, tem objetivo analisar os discursos e as experiências empíricas de dois indígenas egressos do curso de Direito tais reflexões centralizam suas análises na matriz epistêmica eleita pelos cursos e sobre o acesso e a permanência na universidade. Amparado por reflexões teóricas no campo dos estudos pós-coloniais e da decoloniais, o artigo utilizou-se de uma metodologia de caráter qualitativo, onde os dados produzidos ocorreram por meio de entrevistas com egressos indígenas do curso de Direito que integram a primeira rede de advogados indígenas do Brasil da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) em parceria com instituto Pró-Bono. Estar na universidade significa criar um espaço de fronteira indianizado, um lugar onde a cultura indígena se mantém e se atualiza dinamicamente por constantes transformações, principalmente na interação, no diálogo que se estabelece com o outro e na promoção de uma política que promove a diversidade e a diferença.

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Biografia do Autor

Mauricio Serpa França, Universidade Católica Dom Bosco

Advogado Indígena da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e Conselho do Povo Terena. Graduado em Direito e Mestre em Educação – Possui atuação com ênfase em processos de criminalização de lideranças indígenas e Conflitos Territoriais. Membro do Observatório Justiça Criminal e Povos Indígenas da (APIB). Pesquisador vinculado ao grupo de pesquisa Educação Intercultural e Povos Tradicionais da Universidade Católica Dom Bosco.

Carlos Magno Naglis Vieira, Universidade Católica Dom Bosco

Universidade Católica Dom Bosco – UCDB | Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado | Campo Grande | MS | Brasil.

Publicado

2021-12-03