La flecha del espacio-tiempo y la totalidad en la totalización

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/eg.v7i14.45799

Palabras clave:

Espaço-tempo, Complexidade, evolução

Resumen

Este artículo, que nace de una revisión teórico-conceptual y atraviesa diferentes campos del conocimiento, en una propuesta transdisciplinar, tiene como objetivo presentar la flecha del espacio-tiempo como elemento fundamental para la comprensión analítica de los flujos de energía y materia que sistémicamente Integrar la sociedad con su entorno natural, alterando directamente la evolución planetaria. Para elegir el método, rechazamos el pensamiento cartesiano-newtoniano, pues entendemos que su fragilidad conceptual fragmenta el espacio en relación al tiempo y que se basa en un universo mecánico preciso y lineal. Por tanto, la investigación apostó por la lectura de la realidad sistémica-cuántica. Esta epistemología, a su vez, proporcionó la comprensión de fenómenos como la integración del espacio con el tiempo, la imprevisibilidad, la interconectividad y la autoorganización. En el desarrollo de la investigación y luego de un debate conceptual inicial, con el objetivo de consolidar nuestra hipótesis, se propuso una comparación entre suelos agrícolas ecológicos y no ecológicos. Esta elección se hizo porque la actividad agrícola fue la primera, después de la aparición del Holoceno, en generar grandes impactos en el medio ambiente. Así, al darse cuenta de la importancia del lugar y sus relaciones integradas con la naturaleza, se demostró que los suelos no ecológicos generan una gran inestabilidad en los sistemas naturales que lo rodean, lo que puede generar procesos irreversibles. Este mecanismo se debe a que este tipo de manejo utiliza una gran cantidad de energía externa con maquinaria, pesticidas, riego artificial, cambios en el proceso productivo, entre otras cuestiones. Por estas razones, las áreas agrícolas no ecológicas terminan emitiendo grandes inestabilidades al resto de esferas naturales que las rodean, que pueden generar procesos irreversibles y que ahora, junto a otros procesos, demuestran la evolución del planeta a un nuevo nivel de organización ecológica. geológico conocido como el Antropoceno. A su vez, los suelos ecológicos que tienen sistemas en equilibrio cercanos al natural, por no estar vinculados a grandes flujos de energía, terminan manteniendo viejos patrones de organización, no colaborando para efectuar cambios importantes en el desarrollo de las flechas del espacio-tiempo del planeta.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luís Henrique Ramos de Camargo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

departamento de geografia, área de geoecologia e ecologia política.

Citas

ARAÚJO, G. H. S; ALMEIDA, J. R; GUERRA, A. J. T. Gestão de áreas degradadas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

ATLAN, H. Entre o cristal e a fumaça: ensaios sobre a organização do ser vivo. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.

BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1968.

CAMARGO, L. H. R. A geoestratégia da natureza: a Geografia da Complexidade e a resistência à possível mudança do padrão ambiental planetário. Rio de Janeiro: Bertrand, 2012.

CAMARGO, L. H. R. A ruptura do meio ambiente. Conhecendo as mudanças ambientais do planeta através de uma nova percepção de ciência: a Geografia da Complexidade. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.

CAMARGO, L. H. R. Modelo de projeto para gestão territorial em responsabilidade socioambiental quântica: a integração comunidade, universidade e sociedade civil. Revista brasileira de gestão ambiental e sustentabilidade, v. 7, n.17, pp. 1101-1114, 2020.

CAPRA, F; STEINDL-RAST, D. Pertencendo ao universo: explorações nas fronteiras da ciência e da espiritualidade. 14ª ed. São Paulo: Cultrix, 1991.

CEARRETA, A. El cambio climático durante el Antropoceno. EUSKONEWS, 739 ZENBAKIA. Espanha, 2019. Disponível em: <http://www.euskonews.eus/zbk/739/el-cambio-climatico-durante-el-antropoceno/ar-0739001001C/>. Acesso em: 12 mar. 2021.

CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Edgard Blunchen, 1999.

CHRISTOPHERSON R. W. Geossistemas: uma introdução à Geografia Física 9ª ed. São Paulo: Bookman, 2017.

COSTA, M.B.B. Agroecologia no Brasil: histórias, princípios e práticas. São Paulo: expressão Popular, 2017.

DAVIES, P. O Enigma do tempo: a revolução iniciada por Einstein. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

DUTRA-GOMES, R; VITTE, A. C. Geossistema e complexidade: sobre hierarquias e diálogos entre os conhecimentos. Ra’ega: O espaço geográfico em análise. Curitiba: v.4, pp. 149-164, 2017.

GOMES, M. A. F. Criticalidade auto-organizada. In: NUSSENVEIG, M. et al. Complexidade e caos. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/COPEA, 1999, pp. 94-110.

GUERRA, A. J. T. & MENDONÇA, J. K. S. Erosão dos solos e a questão ambiental. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J.T. Reflexões sobre a geografia física do Brasil, 2012, pp. 225-251.

HAWKING, S. Uma breve história do tempo. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015.

KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

KHUN, T. A estrutura das revoluções científicas. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1970.

KOSIK, K. A dialética do concreto. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

LAO-TSÉ. Tao te ching: o livro que revela Deus. São Paulo: Martin Claret. 2004.

MAFRA, N. M. C. Erosão e planificação de uso do solo. In: GUERRA, A.J.T. et al. (Orgs). Erosão e conservação dos solos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999, pp.301-320.

MENDES, J. O “Antropoceno” por Paul Crutzen & Eugene Stoermer. Anthropocenica. Revista de Estudos do Antropoceno e Ecocrítica, [S. l.], v. 1, 2020. DOI: 10.21814/anthropocenica.3095. Disponível em: https://revistas.uminho.pt/index.php/anthropocenica/article/view/3095. Acesso em: 31 ago. 2020.

MENDES, J. R. The Antropocene scientific meaning and philosophical significance. Antropocenica. Revista de estudos do Antropoceno e ecocrítica 1. Minho-Portugal, p. 71-89, 2020.

MORIN, E. O método I: a natureza da natureza. 3ª ed. Lisboa: Publicações Europa-América, 1977.

NEWTON, I. Princípios matemáticos da filosofia natural. São Paulo: Nova cultural. 1987.

PAULA, S. A.; MELLO, L. F. (2019) As mudanças ambientais e suas dimensões no Antropoceno e no Capitaloceno. Conference. In: XXI Encontro Nacional de Estudos Populacionais. São Paulo. Disponível em: <http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/3349/3208>. Acesso em: 2 mar. 2021.

PELOGGIA, A. Os registros geológicos da ação humana e o Antropoceno -tecnógeno: a estratigrafia da arqueosfera. XV congresso brasileiro de estudos do quaternário: ecodiversidade e seu estudo no Quaternário. Imbé, Rio Grande do Sul, v. 2, n. 1, 2015, pp. 12-13.

PONTE, F. C; SZLAFSZTEIN, C. F. Uma interpretação geográfica conectada ao Antropoceno. Revista caminhos de geografia. Uberlândia, v. 20, n.70, pp. 347-366, 2019.

PRIGOGINE, I; STENGERLS, I. Order out of chaos: man’s new dialogue with nature. 15ª ed. New York, Toronto, London, Sydney, Ackland: Bantam Books, 1984.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. 2ª ed. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996.

PRIGOGINE, I. Time, Structure and Fluctuations. Science, New Series, v. 201, no 4358, pp.777-785, 1 set. 1978.

PRIGOGINE, I. O nascimento do tempo. 2ª ed. Lisboa/Portugal: Biblioteca 70, 2008.

PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. 9ª ed. São Paulo: Nobel, 1990.

PRIMAVESI, A. Manual do solo vivo: solo sadio, planta sadia, ser humano sadio. 2ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2016.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: HUCITEC, 2014.

SANTOS, M. Espaço & Método. São Paulo: Nobel, 1997.

SILVA, C. R. Geodiversidade do Brasil: Conhecer o passado, para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro: CPRM, 2008.

SITE, P. C. Leibniz contra o vazio: a relação entre a teoria das substâncias e o conceito de espaço. São Carlos: UFSCAR, 2010 (Tese de Doutorado).

TOLEDO, M. C. M. et al. Intemperismo e Formação do Solo. In: TEIXEIRA, W. et al. (Org..). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003, p. 139-157.

WEINERT, F. Temporal Arrows in Space-Time. 2013. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/280676481_Temporal_Arrows_in_Space-Time>. Acesso em: 19 maio 2021.

WHITEHEAD, A. Process and reality: an essay in cosmology. London-New York: Free Press, 1978.

Publicado

2021-08-31

Cómo citar

CAMARGO, L. H. R. DE. La flecha del espacio-tiempo y la totalidad en la totalización. Ensayos de Geografía, v. 7, n. 14, p. 79-97, 31 ago. 2021.