NOTAS PARA UMA CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE NO CAMPO AMBIENTAL SOB A PERSPECTIVA DA PRÁXIS
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2008.v1i1.a21022Abstract
Este trabalho objetiva contribuir com a ampliação das discussões ambientais atuais pari passu com asconcepções de educação, que consideram a possibilidade de liberdade concreta e universal a todos os
homens. Entendemos que a articulação entre teoria e ação prática não deva ser tratada de modo
utilitarista. Consideramos uma escola que pressupõe a formação integral do ser humano, numa
perspectiva ético-política, donde ele possa ser capaz, a partir, também, de sua experiência formativa,
caminhar rumo à compreensão das relações sociais que permeiam o atual modo de produção capitalista.
Esta consciência valida a sua capacidade criativa e decisória enquanto sujeito histórico-crítico e capaz de
transformar a realidade. Nessa perspectiva dialética, destoa do senso comum. O homem atua sobre a
natureza modificando-a e, conseqüentemente, é por ela modificado. Ontologicamente, consegue
transformar a sua condição e a dos outros com quem convive. É a condição básica e fundamental de toda
vida humana. Sob a perspectiva do materialismo histórico, quando o homem se percebe produto e
produtor da realidade, efetivamente, poderá transformá-la. Assim, a Educação Ambiental não deve
ocorrer dissociada do contexto sócio-histórico, sob a forma de debates ambientais despolitizados e em
tom salvacionista. Os debates devem ser ampliados, não esvaziados epistemologicamente buscando o
aprofundamento qualitativo e teórico, pressuposto fundamental para compreensão das mediações que
permeiam os componentes pedagógicos dos processos educativos ambientais. Portanto, a
indissociabilidade entre as questões sociais e ambientais é condição objetiva para a superação do senso
comum e da cultura abstrata, contrários à importância da construção do conhecimento como possibilidade
para a emancipação e a práxis transformadora.
Palavras-chave: educação ambiental; concepções formativas; espaço formal de ensino
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