“Subtle” violence: young people and peer groups within school

Authors

  • Suzana Santos Libardi Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Lucia Rabello de Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Keywords:

violence, peer groups, school.

Abstract

The object of this work is the “subtle” expressions of violence that occur among young people living in peer groups within the school. A field research was carried out in two schools in Rio de Janeiro to know what these subtle acts of violence are and their relationship between the rules established by the school and the rules in grouping – instituted by their own groups of friends. The analysis of the results of this research discuss the process of naturalization of “subtle” violence and it has been noticed that the revenge between groups is closely related to simple rules for grouping and his/her inclusion or permanence in the group. It has been noticed that the posture of the teachers varied from neglecting to criminalizing these conflicts and tensions among students, showing how adults delimit their intervention on youth’s social relations at school today. We can conclude that the possibilities that the young generation disposes of to construct their ethos of social conviviality is thought to be severely restricted to the dynamics of their peer group.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Suzana Santos Libardi, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Psicologia (Formação de Psicólogo) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2008. Em 2011, concluiu mestrado em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como bolsista CAPES. Atualmente, é doutoranda pelo PPGP da UFRJ como bolsista CNPq e integra a equipe de pesquisa do Núcleo de Pesquisa para a Infância e Adolescência Contemporâneas (NIPIAC).

Lucia Rabello de Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Doutorado (Ph. D., 1988) e Mestrado (M.Sc., 1978) em Psicologia pela Universidade de Londres, Grã-Bretanha, e tem Grau de Psicólogo e Licenciatura em Psicologia pela PUC-Rio (1974). É membro de redes nacionais e internacionais na área da infância e juventude. Foi representante para a América Latina do Comitê de Sociologia da Infância da Associação Internacional de Sociologia, ISA, (1994-2006), assim como do Comitê da Infância e Juventude da União Internacional de Ciências Etnológicas e Antropológicas (IUAES), (2001-atual). Tem sido Cientistas do Nosso Estado pela Faperj (2002, 2004, 2006, 2008) com projetos de pesquisa e extensão no campo da infância e juventude. Foi Professora Visitante na Universidade de Assunção, Paraguai, e na Universidade de Sambalpur, India. Em 2011 realizou Estágio Senior pela CAPES como Visiting Professor, no Centro de Estudos de Sociedades em Desenvolvimento, Delhi (India).

References

ALEXANDRE, I. J. Relações raciais: o explícito e o implícito nas interações entre alunos em uma escola pública. 2006. 132 f. Dissertação (Mestrado em Educação)–Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2006.

ANDRADE, F. C. B. de. Considerações psicanalíticas sobre a violência na escola. Aprender: Cad. de Filosofia e Psic. da Educação, Vitória da Conquista, ano I, n. 1, p. 57-66, 2003.

BARUS-MICHEL, J. A Violência complexa, paradoxal e multivoca. In: SOUZA, M. de; MARTINS, F. M. M. C.; ARAUJO, J. N. G. de. (Org.). Dimensões da violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. p. 19-34.

BIRMAN, J. Cadernos sobre o mal. Rio de Janeiro: Record, 2009.

BLEGER, J. Grupos operativos no ensino. In: ______. Temas em Psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1980. p. 53-82.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

BRINGIOTTI, M. I.; KRYNVENIUK, M.; LASSO, S. Las multiples violencias de la “violencia” en la escuela: desarrollo de un enfoque teorico y metodologico integrativo. Paidéia, [S.l.], v. 14, n. 29, p. 313-325, set./dez. 2004.

CAMACHO, L. M. Y. As sutilezas das faces da violência nas práticas escolares de adolescentes. Educação e Pesquisa, [S.l.], v. 27, n. 1, p. 123-140, jan./jun. 2001.

CAMACHO, L. M. Y.; BELTRAME, S. A. B. Usos e abusos da etnografia na educação. Revista reflexão e Ação, [S.l.], v. 5, n. 2, 1999.

CAMPOS, P. H. F., CAMPOS, D. T. F. Fetichização e banalização da violência: a clivagem do eu e a “foraclusão” do sujeito. In: SOUZA, M. de; MARTINS, F. M. M. C.; ARAUJO, J. N. G. de. (Org.). Dimensões da violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. p. 129-150.

CAON, J. L. Mais perigosas são as feridas que não doem, não ardem nem sangram. In: HARTMANN, F.; ROSA JR., N. C. dal F. da (Org.). Violência e contemporaneidade. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2005. p. 99-116.

CHARLOT, B. A violência na escola: como os sociólogos franceses abordam essa questão. Sociologias, [S.l.], v. 4, n. 8, p. 432-443, jul./dez. 2002.

COSTA, J. F. Violência e psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

COSTA, J. F. Narcisismo em tempos sombrios. In: BIRMAN, J. (Org.). Percursos na História da Psicanálise. Rio de Janeiro: Taurus, 1988. p. 151-174.

COUTINHO, L. G. Adolescência e errância: destinos do laço social no contemporâneo. Rio de Janeiro: NAU / FAPERJ, 2009.

DAYRELL, J. et al. Juventude e Escola. In: SPOSITO, M. P. (Coord.). Estado da Arte sobre juventude e escola na pós-graduação brasileira: educação, ciências sociais e serviço social (1999-2006). Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. v. 1, p. 57-125.

DEBARBIEUX, E. A violência da escola francesa: 30 anos de construção social do objeto (1967-1997). Educação e Pesquisa, [S.l.], v. 27, n. 1, p. 163-193, jan./jun. 2001.

FAGUNDES, J. O. A psicanálise diante da violência. In: SANDLER, P. C. (Org.). Leituras psicanalíticas da violência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. p. 21-40. Coleção psicanálise clínica, sociedade.

FAZZI, R. C. O drama racial de crianças brasileiras: socialização entre pares e preconceito. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

GURSKI, R. Violência juvenil e laço social contemporâneo. Educação e Realidade, [S.l.], v. 37, n. 1, p. 233-249, jan./abr. 2012.

HOGEVEEN, B. R. Youth (and) Violence. Sociology Compass, [S.l.], v. 1, n. 2, p. 463-484, 2007.

KEHL, M. R. (Org.). A função fraterna. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 2000.

LEVISKY, D. L. Adolescência e violência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

MARIN, I. da S. K. Sofrimento e violência na contemporaneidade: destinos subjetivos. In: KHOURI, M. G. et al. (Org.). Leituras Psicanalíticas da Violência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. p. 85-100.

MARRA, C. A. dos S. Violência escolar: a percepção dos atores escolares e a repercussão no cotidiano da escola. São Paulo: Annablume, 2007.

MARTINS, J. B. Observação participante: uma abordagem metodológica para a psicologia escolar. Semina: Ci. Soc./Hum, [S.l.], v. 17, n. 3, p. 266-273, 2005.

PINO, A. Violência, educação e sociedade: um olhar sobre o Brasil contemporâneo. Educ. Soci., [S.l.], v. 28, n. 100, p. 763-785, out. 2007.

SOUZA, M. L. R. de. Violência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Coleção Clínica Psicanalítica.

SPOSITO, M. P.; TOMMASI, L. de; MORENO, G. G. Adolescentes em processo de exclusão social. In: SPOSITO, M. P. (Coord.). Estado da Arte sobre juventude e escola na pós-graduação brasileira: educação, ciências sociais e serviço social (1999-2006). Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. v. 1, p. 127-178.

STELKO-PEREIRA, A. L.; WILLIAMS, L. C. de A. Reflexões sobre o conceito de violência escolar e a busca por uma definição abrangente. Temas em Psicologia, [S.l.], v. 18, n. 1, p. 45-56, 2010.

Published

2014-12-28

How to Cite

LIBARDI, S. S.; CASTRO, L. R. DE. “Subtle” violence: young people and peer groups within school. Fractal: Journal of Psychology, v. 26, n. 3, p. 943-962, 28 Dec. 2014.

Issue

Section

Articles