Violence approach in the DSM classification system according to a psychoanalytic perspective

Authors

  • Ângela Buciano do Rosário Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG
  • Fuad Kyrillos Neto Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ

Keywords:

violence, psychoanalysis, culture, DSM

Abstract

The aim of this study is to discuss the importance assumed by the medicalization of life nowadays. After a brief survey about violence approach in main aspects of psychopathology, we underline the consequences of the operation of classification systems, promoted especially by the DSM in two aspects: degradation of the  diagnostic for a formal lifting of the symptoms and the historical accentuation on the correlation between psychopathy and crime. It is understood that violence is intrinsic and structural to human beings. When defining violence as pathology, it is not possible  admit any response of the subject about his act and a possible punishment, understood as necessary for the recognition of a device for social support and culture.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARBLASTER, A. Violência. In: OUTHWAITE, W.; BOTTOMORE, T. Dicionário do pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1996. p. 803.

ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BERRIOS, G. Classificações em psiquiatria: uma história conceitual. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 113-27, 2008a.

BERRIOS, G. História de los sintomas de los transtornos mentales. La psicopatologia descriptiva desde el siglo XIX. México: Fondo de Cultura Econômica, 2008b.

BIRMAN, J. Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

COSTA, J. F. Violência e psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

COSTA, J. F. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

DADOUN, R. A violência: ensaio acerca do “homo violens”. Rio de Janeiro: Difel, 1998.

ESTEVEZ, F. Crimen y castigo. In: MARTINEZ, J. M. A.; ARNAÍZ, R. E. Crimen y loucura: jornadas de la sección de historia de la psiquiatria. 2004, Madrid: Associación Española de Neuropsiquiatria, 2004. v. 4, p. 175-185.

EY, H.; BERNARD, P.; BRISSET, C. Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Atheneu Masson, 1990.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.

FREUD, S. Novas conferências introdutórias sobre psicanálise. Conferência XXXIII – Feminilidade (1932-1933). In: ______. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Edição Standard Brasileira, v. 22, p. 113-134.

FREUD, S. Mal-estar na civilização (1929-1930). In: ______. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Edição Standard Brasileira, v. 21, p. 73-150.

FREUD, S. Alguns tipos de caráter encontrados no trabalho psicanalítico (1916). In: ______. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Edição Standard Brasileira, v. 14, p. 325-348.

FREUD, S. Totem e Tabu (1912-1913). In: ______. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Edição Standard Brasileira, v. XIII, p. 13-163.

HENRIQUES, R. P. de H. Cleckley ao DSM-IV-TR: a evolução do conceito de psicopatia rumo à medicalização da delinquência. Revista Latinoamericana de psicopatologia fundamental, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 285-302, 2009.

JASPERS, K. Psicopatologia geral: Psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.

KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

LACAN, J. Introdução teórica às funções da psicanálise em criminologia (1950). In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998. p. 127-151.

MARTINEZ, J. M. A. Delírio y crimen: a propósito de la responsabilidad subjetiva. In: MARTINEZ, J. M.A; ARNAÍZ, R. E. Crimen y loucura: jornadas de la sección de historia de la psiquiatria. 2004, Madrid: Associación Española de Neuropsiquiatria, 2004. v. 4, p.97-108.

MICHAUD, Y. Violência. São Paulo: Ática, 2001.

ROCHA, Z. O problema da violência e a crise ética de nossos dias. Síntese: Revista de Filosofia, Belo Horizonte, v. 28, n. 92, p. 301-26, 2001.

ROUDINESCO. E., PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998.

ROUDINESCO, E. Por que a psicanálise? Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

SCHNEIDER, K. Psicopatologia clínica. São Paulo: Mestre Jou, 1968.

SOUZA, M. L. R. Violência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

Published

2014-08-31

How to Cite

ROSÁRIO, ÂNGELA B. DO; KYRILLOS NETO, F. Violence approach in the DSM classification system according to a psychoanalytic perspective. Fractal: Journal of Psychology, v. 26, n. 2, p. 401-414, 31 Aug. 2014.

Issue

Section

Articles