Is psychology its own crisis? On the epistemological meaning of the presence of philosophy at the kernel of modern psychology

Authors

  • Léa Silveira Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i1/1454

Keywords:

epistemology of psychology, philosophy, modernity

Abstract

The aim of the paper is to outline a reflection on the fact that the emergence of the autonomy of psychology cannot be understood except as a specific, tortuous and paradoxical destination of some modern unfoldings of Western philosophical thought. In order to do this, the argumentation will take as initial problem the lapse of two centuries that takes place between the Galilean rudiments of the law of inertia and the first transpositions of the methodology of mathematical physics to psychological phenomena. The paper will thereby follow two movements: 1- A first step is devoted to some philosophical aspects associated with the conditions of the emergence of modern psychology; 2- A second step will allude to two contemporary diagnostics – one by G. Canguilhem, another by M. Foucault – of its ideological and epistemological situation.

Downloads

Author Biography

Léa Silveira, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, mestrado em Filosofia e Metodologia das Ciências e doutorado em Filosofia, ambos pela Universidade Federal de São Carlos, e aperfeiçoamento em estágio de doutorado pela Université Paris VII - Denis Diderot. É professora de Filosofia da Universidade Federal de Lavras. Vice-coordenadora do GT de Filosofia e Psicanálise da ANPOF, do qual é membro desde sua fundação em 2002. Membro da International Society of Psychoanalysis and Philosophy/Société Internationale de Psychanalyse et Philosophie. Atua como assessora para a Fapesp desde 2011.

References

ARISTÓTELES. Metafísica. Porto Alegre: Globo, 1969.

BERNARD, M. A psicologia. In: CHÂTELET, F. (Org.). História da filosofia, idéias e doutrinas: a filosofia das ciências sociais de 1860 aos nossos dias. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1974. p. 17-98.

BRÉHIER, É. Francis Bacon e a filosofia experimental (1938). In: ______. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977. p. 27-48.

CANGUILHEM, G. Que é a psicologia? (1958). Rev. Impulso, v. 11, n. 26, p. 11-26, 1999.

COMTE, A. Cours de philosophie positive: Philosophie première (1830-1842). Paris: Hermann, 1975. v. 1.

DESCARTES, R. Meditações metafísicas (1641). Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os Pensadores.

DESCARTES, R. Les príncipes de la philosophie (1644). In: ADAM, C.; TANNERY, P. (Ed.). Oeuvres de Descartes. Paris: J. Vrin/CNRS, 1996. v. 9, p. 1-326.

DESCARTES, R. As paixões da alma (1650). São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os Pensadores.

DUHEM, P. La physique d’Aristote. In: ______. L’aube du savoir – Épitomé du système du monde (1913-1959). Paris: Hermann, 1997. p. 41-76.

FECHNER, G. T. Elements of psychophysics (1860). Tradução de H. E. Adler. Nova York: Holt, Rinehart & Winston, 1966. v. 1.

FERREIRA, A. A. L. A medida como prova de um mundo pleno: o lugar da psicofísica na obra de Gustav Fechner. Scientiarum Historia IV. Livro de Atas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011. v. 1. p. 677-683. Disponível em: http://www.hcte.ufrj.br/downloads/sh/sh4/trabalhos/Arthur%20Arruda%20A%20MEDIDA%20COMO%20PROVA%20DE%20UM%20MUNDO%20PLENO.pdf. Acesso em: 13 maio 2017.

FERREIRA, A. A. L. A Crítica da Razão Pura e a História da Psicologia: de objeto histórico a instrumento de análise. Estudos kantianos, v. 3, n. 2, p. 181-194, jul./dez. 2015. Disponível em: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/ek/article/view/5652/3876. Acesso em: 15 mar. 2016.

FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.

FIGUEIREDO, L. C. Invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação. São Paulo: Escuta/Educ, 1992.

FIGUEIREDO, L. C. M.; SANTI, P. L. R. de. Psicologia: uma (nova) introdução. Uma visão histórica da psicologia como ciência. 2. ed. São Paulo: EDUC, 2003.

FOUCAULT, M. A Psicologia de 1850 a 1950 (1957). In: MOTTA, M. B. (Org.). Problematização do sujeito: Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise. Tradução de Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. Coleção Ditos & Escritos, v. 1, p. 122-139.

FOUCAULT, M. Filosofia e psicologia (1965). In: ______. Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. Coleção Ditos & Escritos, v. 1, p. 220-231.

FOUCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas (1966). São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FOUCAULT, M. Arqueologia do saber (1969). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

GALILEI, G. O ensaiador (1623). São Paulo: Abril Cultural, 1978. Coleção Os Pensadores.

GALILEI, G. Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano (1632). São Paulo: Discurso, 2004.

GRÉCO, P. Epistemologia da psicologia (1967). Porto: Nova Crítica, 1976.

HERNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos básicos de história da psicologia (1965). São Paulo: Herder, 1971.

JAMES, W. Fechner, por William James (1909). In: FECHNER, G. T. Da anatomia comparada dos anjos. São Paulo: Editora 34, 1998. p. 91-142.

KANT, I. Crítica da razão pura (1781). Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1985.

KANT, I. Premiers principes métaphysiques de la science de la nature (1786). Trad. François De Gandt. In: Des Prolégomènes aux écrits de 1791. Paris: Gallimard, 1980. Oeuvres philosophique, v. 2, p. 363-493.

KÖHLER, W. Psicologia da Gestalt (1968). Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.

KOYRÉ, A. Do mundo fechado ao universo infinito (1957). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1979.

KOYRÉ, A. Galileu e Platão (1943). In: ______. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991a, p. 152-180.

KOYRÉ, A. Galileu e a revolução científica do século XVII (1955). In: ______. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991b. p. 181-196.

LONGUENESSE, B. Cogito kantien et cogito cartésien. In: FICHANT, M.; MARION, J.-L. (Org.). Descartes en Kant. Paris: PUF, 2006. p. 241-271.

NEWTON, I. Princípios matemáticos da filosofia natural (1687). São Paulo: Abril Cultural, 1983. Coleção Os pensadores.

PENNA, A. G. História das idéias psicológicas. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1980/1981.

POLITZER, G. Crítica dos fundamentos da psicologia (1928). São Paulo: Unimep, 1998.

PORCHAT, O. A apreensão dos princípios. In: ______. Ciência e dialética em Aristóteles. São Paulo: Unesp, 2000. p. 337-393.

Published

2018-01-18

How to Cite

SILVEIRA, L. Is psychology its own crisis? On the epistemological meaning of the presence of philosophy at the kernel of modern psychology. Fractal: Journal of Psychology, v. 30, n. 1, p. 12-21, 18 Jan. 2018.

Issue

Section

Articles