Atención psicológica: reflexiones entre psicoanálisis y cine

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/2024/v36/13242

Palabras clave:

Cine, Psicoanálisis, Eduardo Coutinho, Alteridad

Resumen

Este artículo investiga posibles analogías entre el estilo del documentalista Eduardo Coutinho y la atención psicológica de orientación psicoanalítica. La filmografía de Eduardo Coutinho cuestiona la dualidad entre realidad y ficción. El psicoanálisis también cuestiona esta dualidad, a partir de nociones como realidad psíquica y realidad material, por ejemplo. Freud planteó que el aparato psíquico se constituye como una ficción, problematizando los límites entre la realidad objetiva y lo experimentado. En una situación de análisis, es a través de la asociación libre por parte del paciente y de la escucha interesada del analista que cree en la verdad del sujeto que pueden ocurrir transformaciones, de manera que se modifican representaciones, se elaboran situaciones traumáticas, sufrimiento esta resuelto. En este caso, tanto la atención psicológica como la postura de Eduardo Coutinho estarían dando fe de la existencia de los sujetos a través de una apertura radical a la alteridad y tomando también la existencia en su aspecto ficcional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Renato Cury Tardivo, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Possui graduação em Bacharelado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2005), graduação em Grau de psicólogo pela Universidade de São Paulo (2005), mestrado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2009), doutorado em em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2015) e pós-doutorado em Psicologia da Saúde (Metodista/CAPES, 2018). Realiza estágio de pós-doutorado em Psicologia Clínica no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, onde cumpriu o regime funcional de Professor Colaborador (2020-2022). É psicanalista, escritor e professor universitário. Sua formação é pautada pela interdisciplinaridade - tem experiência nas áreas de Psicologia, Psicanálise e Estética, com atuação em Psicologia Clínica, Psicologia Social da Arte, Literatura e Cinema. É autor de livros de ficção, entre eles o romance "No instante do céu" (Reformatório, 2020), artigos em periódicos acadêmicos, jornais e revistas, e dos ensaios "Porvir que vem antes de tudo - literatura e cinema em 'Lavoura arcaica'" (Ateliê Editorial/Fapesp, 2012) e "Cenas em jogo - literatura, cinema, psicanálise" (Ateliê Editorial/Fapesp, 2018).

Manuel Morgado Rezende, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP, Brasil

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP, 1979), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas, 1993), doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 1999) e Pós-Doutorado em Psicologia da Saúde pela Universidade do Algarve (UALG), Portugal. Professor Titular Aposentado da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Professor aposentado da Universidade de Taubaté (UNITAU). Presidente fundador da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde (ABPSA, 2006-2008 e 2015-2018). Editor da Revista Mudanças: Psicologia da Saúde (2008-2011). Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamenta. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: riscos à saúde mental e à vida, abuso de substâncias, prevenção e tratamento de dependência de drogas, promoção de saúde grupal e comunitária. Editor Associado da Revista Psicologia Saúde Doenças. Membro do Conselho Científico da Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental. Youtube: Saúde Mental e Afetos, (https://www.youtube.com/channel/UC1NKj_QreEgP4cUaXGzNF0A)

Citas

CINTRA, Elisa Maria de Ulhoa. André Green e o trabalho do negativo. Percurso, São Paulo, v. 49/50, p. 27-31, 2013.

COELHO JUNIOR, NELSON ERNESTO. Ferenczi e a experiência da Einfühlung. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 73-85, 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982004000100005

COUTINHO, Eduardo. O cinema documentário e a escuta sensível da alteridade. In: OHATA, Milton (Org.). Eduardo Coutinho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

EDUARDO Coutinho – 7 de outubro. Direção de Carlos Nader. São Paulo: SESC, 2013. 1 DVD (73 min).

FERENCZI, Sandór. A elasticidade da técnica psicanalítica (1928). São Paulo: Martins Fontes, 1992. Obras completas, v. 4.

FERRAZ, Flávio Carvalho. Vida e morte da palavra. Ide. São Paulo, v. 37. n. 59, 2015.

FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos (1900). In: SOUZA, Paulo César de (Coord.). Obras Completas. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. v. 4, p. 558-675.

FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905). In: SOUZA, Paulo César de (Coord.). Obras Completas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. v. 6, p. 13-172.

FREUD, Sigmund. A dinâmica da transferência (1912). In: SOUZA, Paulo César de (Coord.). Obras Completas. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. v. 10, p. 133-146.

FREUD, Sigmund. Recordar, repetir e elaborar (1914). In: SOUZA, Paulo César de (Coord.). Obras Completas. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. v. 10, p. 193-209.

FREUD, Sigmund. A transitoriedade (1916). In: SOUZA, Paulo César de (Coord.). Obras Completas. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. v. 12, p. 247-252.

FREUD, Sigmund. O infamiliar [Das Unheimliche] (1919). In: Obras Incompletas de Sigmund Freud. Tradução de Ernani Chaves e Pedro Heliodoro Tavares. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. v. 8, p. 26-125.

FREUD, Sigmund. Nota sobre o “Bloco Mágico” (1925). In: SOUZA, Paulo César de (Coord.). Obras Completas. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. v. 16, p. 267-274.

GREEN, André. O trabalho do negativo. São Paulo: Artmed, 2010.

HERRMANN, Fábio. O que é Psicanálise – para iniciantes ou não... São Paulo: Psique, 1999.

LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise. Santos: Martins Fontes, 1979.

MATTOS, Carlos Alberto. Sete faces de Eduardo Coutinho. São Paulo: Boitempo, 2019.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O Visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2009.

OHATA, Milton. (Org.). Eduardo Coutinho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

SALLES, João Moreira. Morrer e nascer: duas passagens na vida de Eduardo Coutinho. In: OHATA, Milton. (Org.). Eduardo Coutinho. São Paulo: Cosac Naify, 2013. p. 372-373.

XAVIER, Ismael. Indagações em torno de Eduardo Coutinho e seu diálogo com a tradição moderna. Comunicação e informação, Goiânia, Goiás, v. 7, n. 2, p. 180-187, 2004.

##submission.downloads##

Publicado

2024-06-17

Cómo citar

TARDIVO, R. C.; REZENDE, M. M. Atención psicológica: reflexiones entre psicoanálisis y cine. Fractal: Revista de Psicologia, v. 36, p. Publicado em 17/06/2024, 17 jun. 2024.

Número

Sección

Artículos