Atención psicológica: reflexiones entre psicoanálisis y cine
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2024/v36/13242Palabras clave:
Cine, Psicoanálisis, Eduardo Coutinho, AlteridadResumen
Este artículo investiga posibles analogías entre el estilo del documentalista Eduardo Coutinho y la atención psicológica de orientación psicoanalítica. La filmografía de Eduardo Coutinho cuestiona la dualidad entre realidad y ficción. El psicoanálisis también cuestiona esta dualidad, a partir de nociones como realidad psíquica y realidad material, por ejemplo. Freud planteó que el aparato psíquico se constituye como una ficción, problematizando los límites entre la realidad objetiva y lo experimentado. En una situación de análisis, es a través de la asociación libre por parte del paciente y de la escucha interesada del analista que cree en la verdad del sujeto que pueden ocurrir transformaciones, de manera que se modifican representaciones, se elaboran situaciones traumáticas, sufrimiento esta resuelto. En este caso, tanto la atención psicológica como la postura de Eduardo Coutinho estarían dando fe de la existencia de los sujetos a través de una apertura radical a la alteridad y tomando también la existencia en su aspecto ficcional.
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