Spinoza y las prácticas clínicas en psicología: algunas consideraciones
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2022/v34/28197Palabras clave:
Spinoza, prácticas clínicas, modos de subjetivación, contemporáneoResumen
Este ensayo teórico pretende enlistar algunas preguntas acerca de las posibles contribuciones de Spinoza a la comprensión de los modos de subjetivación y, en consecuencia, a las prácticas clínicas de la psicología en la actualidad. Inicialmente, en línea con estudiosos y comentaristas, se situará la actualidad de la obra de Spinoza, casi cuatro siglos después de su muerte. Al explicar los principales conceptos del autor, también se propone trazar un panorama introductorio para aquellos interesados en un primer contacto con sus escritos. Debido al carácter innovador y transformador de sus ideas, es necesario explicar el conjunto de conceptos, ya que un concepto promueve el cambio en otro y así sucesivamente. En este curso destacaremos el concepto de multitud, que redimensiona la importancia de las formaciones colectivas del deseo, para indicar la revolución ética y política operada por su filosofía. Con este movimiento llegamos, pues, al corazón de su obra con los conceptos íntimamente relacionados de afecto y cuerpo. Finalmente, reflexionaremos brevemente sobre algunas formas de sufrimiento presentes en el mundo contemporáneo, señalando las particularidades de ciertas hebras de la psicología, basados en dualismos, para proponer estrategias de intervención guiadas por la inspiración spinozista.
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