Spinoza y las prácticas clínicas en psicología: algunas consideraciones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/2022/v34/28197

Palabras clave:

Spinoza, prácticas clínicas, modos de subjetivación, contemporáneo

Resumen

Este ensayo teórico pretende enlistar algunas preguntas acerca de las posibles contribuciones de Spinoza a la comprensión de los modos de subjetivación y, en consecuencia, a las prácticas clínicas de la psicología en la actualidad. Inicialmente, en línea con estudiosos y comentaristas, se situará la actualidad de la obra de Spinoza, casi cuatro siglos después de su muerte. Al explicar los principales conceptos del autor, también se propone trazar un panorama introductorio para aquellos interesados en un primer contacto con sus escritos. Debido al carácter innovador y transformador de sus ideas, es necesario explicar el conjunto de conceptos, ya que un concepto promueve el cambio en otro y así sucesivamente. En este curso destacaremos el concepto de multitud, que redimensiona la importancia de las formaciones colectivas del deseo, para indicar la revolución ética y política operada por su filosofía. Con este movimiento llegamos, pues, al corazón de su obra con los conceptos íntimamente relacionados de afecto y cuerpo. Finalmente, reflexionaremos brevemente sobre algunas formas de sufrimiento presentes en el mundo contemporáneo, señalando las particularidades de ciertas hebras de la psicología, basados en dualismos, para proponer estrategias de intervención guiadas por la inspiración spinozista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anelise Lusser Teixeira, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Possui graduação em psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999), mestrado em Psicologia Social pelo PPGPS - UERJ (2011) e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF (2016), com estágio PDSE na Université Picardie Jules Verne (2015). Atuou como Professor Substituto na graduação em Psicologia na UFF/PURO na área de Psicologia do Trabalho e na Pós-graduação em Psicologia Jurídica na UERJ. Desde 2013 é professora no curso de Psicologia na UNESA - Universidade Estácio de Sá, onde supervisiona, desde 2018, o estágio de Psicologia em Saúde da Família no CSE - Lapa. Em 2018, começou a atuar como colaboradora do CRP-RJ. Desenvolve principalmente os seguintes temas: biopolítica, modos de subjetivação, psicologia transdisciplinar e filosofia spinozista.

Citas

CHAUÍ, Marilena. Spinoza: vida e obra. In: SPINOZA, Benedictus de. Obras completas. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. Coleção Os Pensadores.

DELEUZE, Gilles. Espinosa e a filosofia prática. (1970). Trad. Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta, 2002.

FREIRE FILHO, João. Introdução. In: ______. (Org.). Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 10-19.

GOLLIAU, Catherine. Un homme très discret. Le Point. Hors série: les maîtres-penseurs. Paris, n. 19, p. 9-11, out./nov. 2015.

JAQUET, Chantal. Depassioner les passions. Le Point. Hors série: les maîtres-penseurs. Paris, n. 19, p. 57-58, out./nov. 2015.

LO BIANCO, Anna Carolina et al. Concepções e atividades emergentes na psicologia clínica: implicações para a formação. In: ACHCAR, Rosemary (Coord.) Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação – Conselho Federal de Psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. p. 7-79.

LORDON, Frédéric. Imperium: structures et affects des corps politiques. Paris: La Fabrique, 2015.

MOREAU, Pierre-François. Une pensée révolutionnare. Le Point. Hors série: les maîtres-penseurs. Paris, n. 19, p. 41-42, out./nov. 2015.

RAUTER, Cristina Mair. O negativo como obstáculo a uma compreensão da violência contemporânea: criminalidade e coletivo. Cadernos de Psicanálise – CPRJ, Rio de Janeiro, v. 33, n. 24, p. 78-90, 2011.

RAUTER, Cristina. Clínica transdisciplinar: afirmação da multiplicidade em Deleuze/Spinoza. Revista Trágica: estudos de filosofia da imanência, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 45-56, jan./abr. 2015. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26802. Acesso em: 12 out. 2020.

SÉVÉRAC, Pascal. Conhecimento e afetividade em Espinosa. In: MARTINS, André. O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

SÉVÉRAC, Pascal. Le corps, matière à penser. Le Point. Hors série: les maîtres-penseurs. Paris, n. 19, p. 55-56, out./nov. 2015.

SIBILIA, Paula. Em busca da felicidade lipoaspirada: agruras da imperfeição carnal sob a moral da boa forma. In: FREIRE FILHO, João (Org.). Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade. Rio de Janeiro: FGV, 2010. p. 195-212.

SPINOZA, Baruch de. Tratado político. Trad. Diogo Pires Aurélio. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

SPINOZA, Baruch de. Ética. Trad. Thomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

SUHAMY, Ariel. Prècis de vocabulaire spinoziste. Le Point. Hors série: les maîtres-penseurs. Paris, n. 19, p. 43-46, out./nov. 2015.

TEIXEIRA, Anelise Lusser. Morte e morrimentos: cartografando os (a[mor)te]cimentos do viver. 2016. 183f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Disponível em: https://app.uff.br/slab/uploads/2016_t_Anelise_06_10_2016.pdf. Acesso em: 22 fev. 2017.

TERUEL, Ana. Movimento dos indignados ganha força na França. El País Brasil. 9 abr. 2016. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/08/internacional/1460121318_926332.html. Acesso em: 15 maio 2016.

VINCIGUERRA, Lorenzo. Spinoza et le mal d’etenité. Fortitude et servitude: Lectures de l’Ethique IV de Spinoza. Paris: Kimé, 2003. p. 163-182.

Publicado

2022-06-02

Cómo citar

TEIXEIRA, A. L. Spinoza y las prácticas clínicas en psicología: algunas consideraciones. Fractal: Revista de Psicologia, v. 34, p. Publicado em 02/06/2022, 2 jun. 2022.

Número

Sección

Artículos