Resistências frente à medicalização da existência
##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i2/5567Mots-clés:
resistências, movimentos sociais, medicalização, Brasil, PsicologiaRésumé
Este artigo tem o objetivo de interrogar as práticas de medicalização dos corpos, no presente, e descrever alguns movimentos, associações e entidades que participam das resistências às práticas medicalizadoras. Busca-se pensar quais são os efeitos desses movimentos, quais são suas pautas e preocupações e como articulam reivindicações e críticas, diante do crescente processo de medicalização das existências e da sociedade. Aborda-se a constituição do objeto e a problemática do trabalho, a partir de Michel Foucault e das contribuições produzidas nas aulas, conferências e publicações realizadas, no Brasil. As resistências são apresentadas, descritas e analisadas no limite do contexto nacional, apesar de também serem pensadas em uma esfera internacional, mas não é o caso neste estudo. A presença das psicologias é marcante em boa parte dos movimentos de resistência e, em vários casos, se tornou a base de crítica à medicalização, nas últimas décadas com atuação relevante neste âmbito político e social.##plugins.generic.usageStats.downloads##
Références
ANGELL, Marcia. A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos: como nos enganam e o que fazer. São Paulo: Record, 2007.
CAPONI, Sandra. Biopolítica e medicalização dos anormais. Physis, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 529-549, 2009. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312009000200016
DIAS, Hericka Zogbi Jorge et al. Psicologia e bioética: diálogos. Psicologia Clínica. Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 125-135, 2007. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-56652007000100009
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder (1975). Tradução de Roberto Machado. Petrópolis, RJ: Vozes, 1979.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: a vontade de saber (1976). Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. v. 1
FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade (1975). Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população (1977). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes. 2008a.
FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Biopolítica (1979). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
MARTINS, Anderson Luiz Barbosa. Biopsiquiatria e bioidentidade: política da subjetividade contemporânea. Psicol. Soc., v. 20, n. 3, p. 331-339, 2008. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822008000300003
MILLER, Peter; ROSE, Nikolas. Governando o presente: gerenciamento da vida econômica, social e pessoal (2008). Tradução de Paulo Ferreira Valerio. São Paulo: Paulus, 2012.
NOGUEIRA, Roberto Passos. A segunda crítica social da Saúde de Ivan Illich. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 7, n. 12, p. 185-190, 2003. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832003000100022
NOVAS, C. The political economy of hope: patients’ organizations, science and biovalue. BioSocieties, v. 1, n. 3, p. 289-305, Sept. 2006. https://doi.org/10.1017/S1745855206003024
ORTEGA, Francisco. O corpo incerto: corporeidade, tecnologias médicas e cultura contemporânea. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
ROSE, Nikolas. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI (2007). Tradução de Paulo Ferreira Valerio. São Paulo: Paulus, 2013.
##submission.downloads##
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Na medida do possível segundo a lei, a Fractal: Revista de Psicologia renunciou a todos os direitos autorais e direitos conexos às Listas de referência em artigos de pesquisa. Este trabalho é publicado em: Brasil.
To the extent possible under law, Fractal: Revista de Psicologia has waived all copyright and related or neighboring rights to Reference lists in research articles. This work is published from: Brasil.