Como a universidade pode voltar a ser uma ideia
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i30.67122Resumo
Partindo da descrição de Latour sobre como o ‘aprender a ser afetado’ depende de dispositivos construídos, realizamos com os estudantes um exercício de mapeamento do campus universitário, que havia sido amplamente abandonado durante a pandemia, e de articulação de suas forças de estudo. O foco esteve em como esses dispositivos configuram ‘coleções’ e ‘coletivos’, incorporando forças que permitem que mundos se tornem comunicativos, carregados de palavras e sentidos. Em nossa contribuição, relatamos também o dispositivo que criamos com os estudantes, detalhando as articulações que emergiram e as maneiras pelas quais a universidade poderia, de fato, se tornar novamente uma ideia. Essa ideia não é uma simples imagem mental ou representação idealista, mas um imperativo questionador que, como indica Isabelle Stengers, força a pensar. Assim, nossos mapeamentos e articulações sobre a ‘vida no campus’ não ofereceram justificativas sobre por que o campus universitário deveria importar. Em vez disso, buscaram ‘intensificar’ a ideia da universidade, conferindo-lhe o poder de transformar nossas relações com as razões que, de outra forma, poderiam nos aconselhar a não levar em conta a matéria, isto é, o campus.
Palavras-chave: campus universitário, infraestrutura educacional, estudo coletivo, formas pedagógicas, limitações digitais.
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Copyright (c) 2025 Jan Masschelein, Maarten Simons; Daniel Gaivota

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