Práticas pedagógicas antirracistas na educação escolar quilombola, em rasa e caveira.
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i30.67124Resumo
O presente trabalho tem o objetivo de refletir sobre as práticas de ensino e aprendizagem desenvolvidas em duas escolas de diferentes comunidades quilombolas da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. Estas comunidades foram formadas no período pós-abolição e com eventos históricos em comum. Nesse sentido, o uso da memória dos mais velhos apresenta-se como uma ferramenta fundamental para a construção de uma Educação Escolar Quilombola e Antirracista, tornando a aprendizagem mais significativa através da valorização dos saberes locais, das biografias dos anciãos em sala de aula e da luta por direitos, tão importante para o empoderamento dos e das estudantes. Nesta perspectiva, a escola aparece como um espaço formativo de cidadania e de (re) conhecimento identitário para os quilombolas do Quilombo da Rasa, em Armação dos Búzios, e da Caveira, em São Pedro da Aldeia. Para análise das duas práticas escolares, tomaremos por base a metodologia da história oral para guiar as reflexões sobre as trajetórias dos mais velhos nas respectivas comunidades e suas memórias, que são o norte para refletir sobre a história social da região e as lutas por direitos. Também utilizamos a metodologia da observação participante durante a nossa prática de ensino. As estratégias para as práticas pedagógicas na Educação Escolar Quilombola devem ser construídas a partir de cada comunidade, um princípio básico das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola e um complexo desafio.
Palavras-Chave: Quilombos, Educação Escolar Quilombola, Políticas Públicas, Educação Antirracista, Memória.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Gessiane Ambrosio Nazario, Juliana Pacheco de Oliveira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).
Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REP, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.
A REP tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.
Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REP adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.
No mesmo sentido, a REP utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.
Para mais informações, contatar a editora através do e-mail revistaestudospoliticos@gmail.com