A aula como ato estético, ético e político: explorando possibilidades a partir das contribuições de michel de certeau
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i30.67125Resumo
O artigo tem como objetivo refletir sobre as contribuições de Michel de Certeau para a constituição da aula como ato ético, estético e político, e para tal, adota como referências teóricas escritos produzidos pelo autor e por seu grupo de pesquisa, em diálogo com outros pensadores do campo da educação, da história e outras áreas de conhecimento. A metodologia utilizada é uma análise qualitativa de uma experiência de ensino em um curso de pós-graduação stricto sensu, interdisciplinar, da qual participaram 21 estudantes com formação em diferentes áreas do conhecimento (Arquitetura, Administração, Ciência da Computação, Direito, Enfermagem, História, Medicina, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social). Subsidiam a análise os textos elaborados individualmente e em grupo por esses/as estudantes, que realizaram caminhadas pela cidade adotando a metodologia andante e/ou fizeram observações de práticas cotidianas, inspiradas nas contribuições de Certeau e colaboradores. Explora-se, na análise, dois eixos de discussão: as memórias e os diálogos entre escola e território. Os resultados apontam potencialidades da aula a partir das memórias como referências identitárias e territoriais e da aula como abertura para outros territórios. A aula torna-se, nesse sentido, instigadora de leituras e análises sobre a cidade em diferentes perspectivas: ambientais, arquitetônicas, culturais, éticas, estéticas e políticas.
Palavras-chave: Aula, Práticas cotidianas, Memória, Metodologia Andante, Território, Interdisciplinaridade.
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Copyright (c) 2025 Maria Celeste Reis Fernandes de Souza, Maria Terezinha Bretas Vilarino

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