Girar a maçaneta: querela como ato pedagógico no território da sala de aula

Autores

  • Joaquim Rauber
  • Ivaine Maria Tonini
  • Jader Janer Moreira Lopes
  • Alana Morari Rauber

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v16i30.67126

Resumo

Este texto posiciona a "querela" (discussão, queixa, questionamento) como uma ferramenta pedagógica fundamental aos professores na sala de aula. O ensaio "Girar a maçaneta: Querela[1] como Ato Pedagógico no território da sala de aula" apresenta uma reflexão sobre a necessidade da sustentação da sala de aula como lugar de estar com outros, de afetos, de inteireza e de concepções que compreendam a complexidade humana. Em diálogo com Arendt, Lopes, Vigotski, Larrosa e Barros a escrita nos lembra que a educação é um ato político, um ato de resistência. Ao problematizar as imposições externas que buscam padronizar a sala de aula, destaca-se a importância de resistir a essas tendências e construir outro espaço-tempo que considere a complexidade da vida humana. Como um território de constante negociação e construção de significados, adultos e crianças se envolvem em um processo dialógico e criativo ao pensar sobre as palavras. A sala de aula se torna um refúgio onde a imaginação e novas possibilidades são possíveis, porque a relação entre adultos e crianças é compreendida a partir de vivências que nos tornam singulares. Há, portanto, a busca por espaços-tempos escolares em que tornam a sala de aula um lugar onde todos protagonizam e vivem e produzem suas histórias e geografias.

Palavras-chave: querela, professores, sala de aula, ato pedagógico, crianças.

 

[1] Fazemos referência a querelar no sentido de fazer um lamento; em que há lamúria ou aflição; queixar-se, lamento; Discussão; debate; contestação;(Dicionário on-line de português: https://www.dicio.com.br/);

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Biografia do Autor

Joaquim Rauber

Joaquim Rauber

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Bento Gonçalves.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9747-9772

Lattes: http://lattes.cnpq.br/0186322061100642

Ivaine Maria Tonini

Ivaine Maria Tonini

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora no Programa de Pós-Graduação em Geografia, linha de Ensino em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

ORCID:  https://orcid.org/0000-0002-8524-9117

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2416351850540491

Jader Janer Moreira Lopes

Jader Janer Moreira Lopes

Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense.  Professor do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal de Juiz de Fora.

ORCID:  https://orcid.org/0000-0003-3510-8647

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4297078672618566

Alana Morari Rauber

Alana Morari Rauber

Mestra em Educação pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Professora da rede municipal de Farroupilha/RS e coordenadora pedagógica na Universidade do Vale do Taquari.

ORCID: https://orcid.org/0009-0009-7398-4059

Lattes: http://lattes.cnpq.br/9161226684194085

 

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Publicado

2025-03-26

Edição

Seção

Ensaios