O que pode a aula? Experiências filosóficas colombianas em narrativa
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i30.67129Resumo
O presente artigo busca repensar e questionar acerca do conceito de “aula”, suas (des)potências, seus (des)lugares, suas implicações e formas de existir. O que é uma aula? O que ela pode ser? O que faz com que uma aula seja uma aula? Estes e muitos outros questionamentos são levantados, a partir de reflexões oriundas de uma experiência vivida em uma escola pública localizada na zona rural do pequeno município de Toca (Boyacá, Colômbia). Tal vivência de “aula” deslocou os autores, não só em espaços, mas também em tempos e dimensões. Khrónos e aión estiveram conosco em viagem, pensando experiências temporais múltiplas. Pensar a essência da “escola” e da “aula” junto à etimologia grega das palavras, tendo a primeira a correspondência ao sentido de tempo livre e espaço público, e a segunda a ideia de um espaço ao ar livre, foram algumas das questões pensadas à luz das teorias de autores como Kohan (2003, 2004, 2020), Rancière (2002), Freire (2015) e Barros (2003, 2015), dentre outros. Em uma escrita questionadora, buscamos pensar o conceito de “aula” em uma educação filosófica, na tentativa de encontrar “boniteza” e "quintais", em diferentes modos de fazer escola.
Palavras-chave: aula, experiência, skholé, deslocamento, quintal.
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Copyright (c) 2025 Daniel Gaivota, Cristiane Fátima Silveira, Mayara Ramos da Cunha

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