Para uma teoria crítica do eurocentrismo: história, colonialismo e o resto do mundo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v11i21.46518

Palavras-chave:

Eurocentrismo, Colonialismo, Teoria Crítica, América Latina.

Resumo

Esse artigo pretende desenvolver uma crítica ao eurocentrismo como representação hegemônica de mundo, precisando os termos de um debate já em curso nas Ciências Sociais. Enquadra o eurocentrismo como categoria histórica a partir da diferença colonial, tendo a América como espaço privilegiado de análise. Em sequência, propõe a crítica ao eurocentrismo como um feixe entre perspectiva, contraposição e desvelamento. Assim, as perspectivas sobre a modernidade desde suas margens, a contraposição à universalização da experiência europeia e o desvelamento de novas fronteiras de conhecimento e pesquisa, ao se conjugarem, permitiriam levar a denúncia corrente a um plano reconstrutivo. Ao invés de uma saída ecumênica (baseada no pluralismo multicultural) ou paroquialista (baseada no rechaço unilateral ao cânone), o artigo defende a crítica ao eurocentrismo como movimento criativo, aberto pelo conflito com um monólogo histórico instituído reflexivamente pelo colonizador.

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Publicado

2020-10-13

Edição

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Artigos