As NOSSAS INFÂNCIAS E O DIREITO À CIDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO-RJ
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v1i38.51065Palavras-chave:
Infâncias, Direito à cidade, Pandemia, Educação escolar, Leitura geográficaResumo
Este artigo tem como temática o estudo das infâncias durante a pandemia e seu objetivo geral é problematizar como a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) e o necessário isolamento social estão impactando no desenvolvimento das leituras geográficas e na construção da compreensão dos direitos à cidade pelas infâncias no município de São Gonçalo-RJ. A metodologia utilizada apresenta uma abordagem qualitativa, pautada na Educação Popular (FREIRE, 1989) e a Educação Geográfica (CALLAI, 2005; CAVALCANTI, 1998; LOPES, 2006). Os resultados apontam que, no contexto da realidade das crianças de classes populares, as infâncias são marcadas por negação de diversos direitos, incluindo o direto à educação e, tanto dentro como fora do contexto pandêmico, elas seguem impossibilitadas de desfrutar, em grande parte, da cidade, porque foram roubadas, desumanamente, de seus direitos dentro do tecido urbano.
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