O Instituto do Ceará e a intelectualidade cearense: Identidade regional, sociabilidade e escrita da história da abolição na província

Autores

  • Camila de Sousa Freire Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
  • Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0002-9625-1757

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-201810306

Palavras-chave:

escrita da história, identidade regional, Instituto do Ceará, intelectuais cearenses

Resumo

Este trabalho objetiva analisar a formação de uma intelectualidade cearense entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, bem como suas redes de sociabilidade e atuação, principalmente, no que diz respeito à escrita da história e à construção de uma identidade regional cearense. Entre outros locais de sociabilidade, destacamos a atuação destes homens no Instituto do Ceará e a divulgação de suas ideias através da Revista do Instituto. São enfatizados alguns aspectos que ganham projeção na identidade regional cearense, como a seca e um suposto caráter especial do cearense, por meio dos discursos desses intelectuais, assim como o movimento abolicionista, que culminou com a libertação dos escravos na província em 1884. Nesse sentido, sobretudo o pioneirismo na abolição foi consolidado pelo Instituto e se tornou marco fundamental em um processo de construção identitária que relaciona memória e história no olhar sobre o passado.

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Biografia do Autor

Camila de Sousa Freire, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Graduada em História pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Atuou como estagiária no Arquivo Nacional, atuando no projeto de Organização de Fundos do Judiciário (CODES), de 17/09/2012 até 31/08/2014; e bolsista de Iniciação Científica da UERJ/FAPERJ sob orientação da professora doutora Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva no projeto "Escrita da História, unidade e integração nacional nas primeiras décadas republicanas: diálogos entre Guilherme Studart e Max Fleiuss (1889-1931)" no período de 01/11/2014 a 31/10/2015. Atualmente aluna do Programa de Pós Graduação em História Social pela UERJ/FFP, com a pesquisa "O movimento abolicionista cearense e a formação da identidade regional no Ceará", sob orientação da professora Doutora Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva.

Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Possui graduação em História (2004), mestrado (2007) e doutorado (2011) em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Assistente Editorial de Passagens - Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Coordenadora do Laboratório Cidade e Poder/UFF. Professora Adjunta de História do Brasil e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FFP. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil e em Teoria e Metodologia da História, atuando principalmente nos seguintes temas: pobreza urbana, repressão e controle social, discurso jurídico, cidadania e direitos, poder e ideias jurídicas, intelectuais e pensamento político e social, escrita da história e circulação cultural e de ideias. 

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Publicado

2018-10-15

Como Citar

Freire, C. de S., & da Silva, A. P. B. R. (2018). O Instituto do Ceará e a intelectualidade cearense: Identidade regional, sociabilidade e escrita da história da abolição na província. Passagens: Revista Internacional De História Política E Cultura Jurídica, 10(3), 440-463. https://doi.org/10.15175/1984-2503-201810306