El concepto de revolución en el pensamiento luso-brasileño a principios del siglo XIX

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-202315103

Palabras clave:

revolução, pensamento político luso-brasileiro, constitucionalismo, liberalismo, história dos conceitos

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar el pensamiento luso-brasileño a través de los fundamentos medievales, modernos y contemporáneos. El análisis de las lecturas y apropiaciones que se hacen del liberalismo y del constitucionalismo en el mundo luso-brasileño, las adaptaciones y los consensos acordados para la asimilación de un vocabulario constitucional/liberal son aspectos esenciales para comprender el pensamiento político ibérico de comienzos del siglo XIX. Además de analizar las acepciones de la entrada de revolución en los diccionarios de lengua portuguesa de la época, trataremos de hacer un repaso general de lo que hemos encontrado en los escritos de José da Silva Lisboa y José Acúrsio das Neves sobre el concepto de revolución. Se seleccionaron escritos de diferentes momentos de la actuación de estos agentes políticos, con el fin de obtener un panorama general de sus ideas sobre el tema. En este texto, nuestro objetivo es destacar los puntos principales de la documentación analizada, como los aspectos conceptuales, pero también políticos y morales, haciendo hincapié en la relevancia de sus producciones intelectuales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Jônatas Roque Mendes Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Graduado em História e Mestre em História Social pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(FFP-UERJ). Dedico-me à História do Brasil Império, Pensamento político, Teoria e Metodologia da História e História dos conceitos.

Citas

Fontes

BLUTEAU, Rafael. Vocabulario Portuguez e Latino, vol. 1-4, Coimbra: Colégio das Artes, 1712-1713; vol. 5-8, Lisboa: Pascoal da Sylva, 1716-1721; Suplemento ao Vocabulario Portuguez e Latino, 2 vol; Lisboa: Joseph Antonio da Sylva, 1727; Lisboa: Patriarcal Officina da Musica, 1728.

LISBOA, José da Silva. Observações sobre a prosperidade do Estado pelos Liberaes Princípios da Nova Legislação do Brazil. Rio de Janeiro: Imprensa Régia, 1810.

LISBOA, José da Silva. Extractos das obras políticas e econômicas de Edmund Burke. Imprensa Régia: Rio de Janeiro, 1812.

LISBOA, José da Silva. Constituição moral e deveres do cidadão, com exposição da moral publica conforme o espirito da Constituição do Império. Rio de Janeiro: Impressão Régia, 1824.

LISBOA, José da Silva. Manual de política orthodoxa. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1832.

NEVES, José Acúrsio das. Obras Completas. Porto: Afrontamento, 1984. v. 5; 6.

SILVA, Antonio Moraes. Diccionario da lingua portuguesa. Lisboa. Typographia Lacerdina. 1789. Tomo II.

SILVA, Antonio Moraes. Dicionario Lingua Portugueza. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1831. Tomo II.

Referências

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

DOMINGUES, Beatriz Helena. A problemática do tomismo e do medievalismo em Richard Morse. ENCONTRO INTERNACIONAL DA ANPHLAC, 10., 2012. São Paulo. Anais Eletrônicos... São Paulo: ANPHLAC, 2012a. p. 1-16

DOMINGUES, Beatriz Helena. Estrangeiros e visionários: Richard Morse, Alex de Tocqueville e os Estados Unidos. Interseções, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 268-298, 2012b. Disponível em: https://docplayer.com.br/82304083-Estrangeiros-e-visionarios-richard-morse-alex-de-tocqueville-e-os-estados-unidos-1.html. Acesso em: 22 nov. 2022.

FAORO, Raymundo. Existe um pensamento político brasileiro?. Estudos Avançados, São Paulo, v. 1, n.1, p. 9-58, 1987. https://doi.org/10.1590/S0103-40141987000100004

GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: quatro visões da literatura inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

GOMES, Jônatas Roque Mendes. Trajetórias em paralelo: a atuação de José da Silva Lisboa e José Acúrsio das Neves no mundo luso-brasileiro (1800-1832). In: SILVA, Ana Paula Barcelos Ribeiro da; PEREIRA, Aline Pinto. (Org.). Trajetórias individuais e experiências sociais: sujeitos, ideias e redes na história (séculos XIX e XX). Rio de Janeiro: Autografia, 2021. p. 17-49.

GRAHAM, Richard. Grã-Bretanha e o início da modernização no Brasil (1850-1914). São Paulo: Brasiliense, 1973.

KIRSCHNER, Tereza Cristina. José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu: itinerários de um luso-brasileiro. Belo Horizonte: PUC-Minas, 2009.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.

MONTEIRO, Pedro Meira. Um moralista nos trópicos: o visconde de Cairu e o duque de la Rochefoucauld. São Paulo: Boitempo, 2004.

MORSE, Richard M. O espelho de Próspero: cultura e ideias nas Américas. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

NEDER, Gizlene. Iluminismo jurídico-penal luso-brasileiro: obediência e submissão. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos/ICC, 2007. Coleção Pensamento Criminológico.

NEDER, Gizlene. História da cultura jurídico-penal no Brasil Império: os debates parlamentares sobre pena de morte e degredo. In: RIBEIRO, Gladys Sabina; NEVES, Edson Alvisi; FERREIRA, Maria de Fátima Cunha Moura (Org.). Diálogos entre Direito e História: Cidadania e Justiça. Niterói: EdUFF, 2009. p. 305-326.

NEDER, Gizlene.; CERQUEIRA FILHO, Gisálio. Ideias jurídicas e autoridade na família. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

ROMANO, Roberto. Conservadorismo romântico: origem do totalitarismo. São Paulo: Brasiliense, 1981.

##submission.downloads##

Publicado

2023-02-10

Cómo citar

Gomes, J. R. M. (2023). El concepto de revolución en el pensamiento luso-brasileño a principios del siglo XIX. Revista Internacional De Historia Política Y Cultura Jurídica, 15(1), 48-68. https://doi.org/10.15175/1984-2503-202315103

Número

Sección

Artículos