Narrativa, tiempo y memoria: subjetividades sobre la vacuna y sus efectos políticos en la salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-202416309

Palabras clave:

política, narrativas, comunicación, subjetividad, covid-19

Resumen

Las narrativas son producidas, puestas en circulación y sirven de referencia a los actores sociales para dar sentido a sus acciones. A partir de este circuito de comunicación y de la forma en que los llamados medios comerciales construyen sus enunciados, nos ha interesado observar cómo se han construido los significados sobre la vacuna y la vacunación, obligatoria o no, que han circulado durante la pandemia del covid-19 en los periódicos Correio Braziliense, O Globo y O Estado de São Paulo y en qué medida estos significados están inmersos -y hasta qué punto pueden entenderse así- en un campo de disputas. Una vez comprendido este proceso desde la perspectiva de Comunicación y Salud, se hace posible identificar rastros, pistas, señales de un complejo juego que se establece en torno a cómo puede ejercerse el derecho a la salud. Estas estrategias narrativas, entrelazadas con el tiempo y la memoria, configuran formas de acción en el mundo cuyas marcas son muy duraderas. Al utilizar el paradigma estético-expresivo para identificar esas características, es posible comprender que recurrir a un determinado inmunizante en detrimento de otros no es una simple elección individual. Más bien, es un efecto de la forma en que la salud, y especialmente el Sistema Único de Salud brasileño, se ha presentado durante casi cuatro décadas.

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Biografía del autor/a

Wilson Couto Borges, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Pesquisador titular em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Laces/ICICT/Fiocruz). Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (PPGICS/ICICT/Fiocruz). Doutor em Comunicação, mestre em Ciência Política e especialista em História do Brasil, todos pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É pesquisador associado ao Grupo de Pesquisa Laboratório Cidade e Poder (LCP/UFF) e vice-líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Fiocruz).

Vânia Coutinho Quintanilha Borges, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Psicóloga. Mestra e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Membro GP/CNPq Comunicação e Saúde/Fiocruz. Bolsista Nota 10 Faperj.

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Publicado

2024-10-18

Cómo citar

Borges, W. C., & Borges, V. C. Q. (2024). Narrativa, tiempo y memoria: subjetividades sobre la vacuna y sus efectos políticos en la salud. Revista Internacional De Historia Política Y Cultura Jurídica, 16(3), 483-504. https://doi.org/10.15175/1984-2503-202416309