Terreur d’État et souveraineté : Un récit de l’Opération Condor

Auteurs-es

  • João Guilherme Pereira Chaves Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • João Irineu de Resende Miranda Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI :

https://doi.org/10.15175/1984-2503-20157305

Mots-clés :

Opération Condor, terreur d’État, souveraineté.

Résumé

Ce travail analyse les aspects politiques, sociaux et juridiques de l’Opération Condor, un traité de coopération internationale mis en place par les dictatures du Cône Sud des Amériques, et dont l’objectif était l’échange d’informations et la traque systématique des militants politiques engagés contre les régimes dictatoriaux en vigueur dans les États signataires. Notre objectif est d’identifier les conséquences politiques, sociales et juridiques de l’Opération Condor sur les États concernés, ainsi que les crimes pratiqués par ces dictatures. L’étude se base sur une recherche bibliographique autour de l’Opération Condor, ainsi que sur une analyse documentaire de la législation internationale et nationale des pays impliqués. Nous en avons conclu que l’Opération Condor a bafoué la souveraineté nationale des États en créant un bloc illégal de persécution uniquement légitimé par la raison d’État. On remarquera en outre que le crime le plus utilisé par l’Opération Condor était la « disparition forcée », l’une des caractéristiques les plus marquantes des dictatures chilienne et argentine.

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Bibliographies de l'auteur-e

João Guilherme Pereira Chaves, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Possui graduação em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa(2014) e ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Pontagrossense - Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio(2009). Atualmente é Bolsista em Direito da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público.

João Irineu de Resende Miranda, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Possui graduação em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2000), mestrado em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (2005) e doutorado em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (2009), na Faculdade do Largo São Francisco. Professor de Direito Comercial do Curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG - e de cursos de Pós-Graduação. Atualmente é Chefe da Procuradoria Jurídica da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Foi Diretor da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual da UEPG, entre 2011 e 2015. Foi representante do corpo docente no Conselho de Administração da UEPG, com assento no Conselho Universitário, e membro do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, da Comissão de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Direito da UEPG. Foi Presidente da Comissão para a Consulta Pública aos Cargos de Reitor e Vice-Reitor da UEPG no período 2014-2018. Coordena Protocolo de Pesquisa em Direito e Inovação e é líder de grupo de pesquisa registrado no Diretório Geral de Grupos de Pesquisa do CNPq. É autor de livros e de capítulos de livros e possui vários artigos científicos publicados em periódicos de âmbito regional, nacional e internacional.

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Publié-e

2015-10-06

Comment citer

Chaves, J. G. P., & Miranda, J. I. de R. (2015). Terreur d’État et souveraineté : Un récit de l’Opération Condor. Revue Internationale d´Histoire Politique E Culture Juridique, 7(3), 516-532. https://doi.org/10.15175/1984-2503-20157305