La formation du système de communication de Santa Catarina : la téléphonie (1876-1927)

Auteurs

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https://doi.org/10.15175/1984-2503-201810207

Mots-clés:

Téléphonie, histoire économique, territoire, Santa Catarina

Résumé

L’objectif de cet article est d’analyser l’insertion des services téléphoniques dans la formation du système de communication de l’État de Santa Catarina, depuis l’installation des premiers appareils téléphoniques à Desterro, en 1876, jusqu’à la fin des années 1920. L’installation des services téléphoniques sera ici comprise au sein du mouvement de modernisation qui combine et superpose les couches géoéconomiques formées par les transports, les communications et l’énergie, qu’on a vu se densifier grâce à la participation de l’État jusqu’à former des systèmes économiques régionaux. Cet article est divisé en quatre parties. En premier lieu, on procédera à une brève contextualisation historique depuis l’invention du téléphone jusqu’à son arrivée au Brésil, parallèlement à l’expansion du réseau télégraphique. Dans un second temps, on s’attachera aux premières initiatives téléphoniques à Santa Catarina entre 1876 et 1907, lorsque les services télégraphiques et téléphoniques allaient de pair. Nous analyserons ensuite l’avancée fragmentée des services téléphoniques entre 1907 et 1918, en soulignant l’action de Grossenbacher & Trinks à Joinville et Florianópolis. Finalement, la dernière période analysée, de 1918 à 1927, nous permettra de décrire la consolidation restreinte de la téléphonie dans l’État avec l’apparition de sociétés prestataires de services téléphoniques dans certaines des principales villes de l’État, dont l’offre en appareils n’était néanmoins pas à même de répondre à une importante demande urbaine en pleine expansion.

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Biographie de l'auteur

Alcides Goularti Filho, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC

Possui graduação em Economia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (1991), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995) e doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2001) na área de História Econômica. Pós-doutorando pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra/Portugal. Pesquisador Produtividade CNPq nível 2. Professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense do Curso de Economia e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) 2017-2019. Secretário da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) no período 2009-2013. Presidente da Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC) no período 2007-2010. Editor da revista História Econômica & História de Empresas. Membro da Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos (AHILA). Tem experiência na área de Economia e História, com ênfase em História Econômica, História de Empresas e História Econômica Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: Estado e planejamento, Santa Catarina, economia regional, história econômica regional, transportes, comunicações, construção naval e marinha mercante. Autor do livro Formação Econômica de Santa Catarina, 1ª edição de 2002, 2ª edição de 2007 e 3ª edição de 2016 (Editora da UFSC). Membro do GT Desarrollo, Estado, Espacio y Capitalismo Global vinculado a CLACSO/ONU. Organizou e coordenou simpósios temáticos no CLADHE (Congresso Latino America de História Econômica) em Montevidéu/2007, Cidade do México/2010, Bariloche/2012, Bogotá/2014 e São Paulo/2016 e no congresso da AHILA em Valência/2017.

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Publiée

2018-06-16