O TRABALHO NO OLHO DA RUA FRONTEIRAS DA ECONOMIA POPULAR E DA ECONOMIA INFORMAL

Autores

  • Lia Tiriba

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.2i2.p3650

Resumo

Não sendo a demanda de trabalho assalariado idêntica ao crescimento do capital, ao invés de apenas um, existem muitos mundo(s) do trabalho. Nas cidades do capital (Lefebvre, 1999) é possível perceber que, ao levar as últimas conseqüências a precarização da vida, o modelo neoliberal de acumulação obriga as pessoas a (re)criar antigas e novas formas de trabalho. Frente a crise estrutural do emprego, além daqueles que buscam o caminho da associatividade, organizando cooperativas e grupos de produção, nos deparamos com uma infinidade de pessoas que, apresentando-se individualmente (?) no mercado, fazem do espaço da rua o seu local de trabalho: são homens-estátua, malabaristas, comedores de fogo, distribuidores de panfletos, catadores de latinhas, vendedores de pamonha, doces e salgados. Sem falar da grande quantidade de vendedores de durepox, canetas, despertadores, escovas de dente da Xuxa e mil e uma coisas fabricadas no Paraguai e em outros campos de concentração econômica (Nuñes,2003).

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Publicado

2004-12-14

Como Citar

Tiriba, L. (2004). O TRABALHO NO OLHO DA RUA FRONTEIRAS DA ECONOMIA POPULAR E DA ECONOMIA INFORMAL. Revista Trabalho Necessário, 2(2). https://doi.org/10.22409/tn.2i2.p3650

Edição

Seção

Artigos do Número Temático