ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DAS CLASSES PERIGOSAS: O ENSINO PROFISSIONAL DO IMPÉRIO À REPÚBLICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.v18i35.40501

Palavras-chave:

História da educação, Escolas de aprendizes, Classes trabalhadoras

Resumo

O artigo analisa as diferentes concepções politico-educativas sobre o ensino profissional no Brasil, desde os Liceus e Casas de Educandos, no período imperial, até as Escolas de Aprendizes, estabelecidas nas capitais brasileiras a partir de 1910, durante a Primeira República. Discute, ao longo dos diferentes períodos, a associação entre o ensino profissional e o controle das denominadas “classes perigosas”. Especificamente em relação à República, observa o diálogo entre esse regime, que procura se associar às ideias do novo e do progresso, e as Escolas enquanto instituições modernas responsáveis por estabelecer padrões de comportamento e valores. Em conclusão, afirma que os caminhos para consolidação do ensino profissional no Brasil foram tortuosos, tendo como reflexo, entre outros pontos, os altos índices de evasão verificados nas Escolas de Aprendizes.  

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Publicado

2020-01-23

Como Citar

Afonso, J. A. M. M., & Santos, R. M. B. (2020). ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DAS CLASSES PERIGOSAS: O ENSINO PROFISSIONAL DO IMPÉRIO À REPÚBLICA. Revista Trabalho Necessário, 18(35), 183-207. https://doi.org/10.22409/tn.v18i35.40501