EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO RURAL: CONTRIBUIÇÕES DO MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO
DOI:
https://doi.org/10.22409/tn.v18i35.40504Palavras-chave:
Materialismo histórico-dialético, Capitalismo, EJA, Educação RuralResumo
Neste artigo reflete-se sobre as contribuições do materialismo histórico-dialético para pesquisas no campo da educação, a partir do desvelamento das tramas históricas que se fazem presentes na realidade da EJA e da educação rural. Tendo como fundamento a compreensão da história como produção social – como processo real da vida humana em sociedade – desenvolve-se reflexões sobre: as contradições que envolvem a relação entre capital e trabalho; a disputa por diferentes projetos de educação para a classe trabalhadora rural e o caráter histórico da luta por hegemonia no cerne da estrutura do Estado em seu sentido ampliado.Downloads
Referências
ARAÚJO, Lenilde de Alencar. A participação da Fundação Vale na educação do Maranhão. In: STAUFFER, Analeila de Barros et al. Hegemonia burguesa da educação pública: problematizações no curso TEMS (EPSJV/Pronera). Rio de Janeiro: EPSJV, 2018.
BRUNO, Regina. Desigualdade, agronegócio e agricultura familiar no Brasil. Disponível <http://www.agr.feis.unesp.br/jj311200a.htm> Acesso em 10.01.2019.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
CALDART, (et. al) (Orgs.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
CIAVATTA, Maria. O trabalho docente e os caminhos do conhecimento: historicidade da educação profissional. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.
FONTES, Virgínia. Reflexões im-pertinentes: história e capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2005.
FONTES, Virgínia. O núcleo central do governo Bolsonaro: o proto-fascismo. Disponível <https://esquerdaonline.com.br/2019/01/08/o-nucleo-central-do-governo-bolsonaro-o-proto-fascismo/> Acesso em 10.02.2019.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 2010.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação omnilateral. In: CALDART, (et. al) (Orgs.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. vol. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
______. Cadernos do cárcere. vol. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
______. O leitor de Gramsci: escritos escolhidos 1916-1935/Carlos Nelson Coutinho, organizador. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
______. Cadernos do cárcere. vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
______. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987.
GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel: as concepções de Estado em Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 1980.
INEP/MEC. Mapa do analfabetismo no Brasil. Disponível < http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485745/Mapa+do+analfabetismo+no+Brasil/a53ac9ee-c0c0-4727-b216-035c65c45e1b?version=1.3> Acesso em 03.dez.2018.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
LAMOSA, Rodrigo de Azevedo Cruz. Estado, classes sociais e educação no Brasil: uma análise crítica da hegemonia da associação brasileira do agronegócio. Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Doutorado em Educação). Rio de Janeiro/UFRJ: 2014.
LEHER, Roberto. Marxismo, educação e politecnia. In: STAUFFER, Analeila de Barros et al. Hegemonia burguesa da educação pública: problematizações no curso TEMS (EPSJV/Pronera). Rio de Janeiro: EPSJV, 2018.
LENIN, V. I. O Estado e a revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
LUKÁCS, György. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Boitempo, 2010.
______. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
MARX, Karl. O Capital – Livro I. São Paulo: Boitempo, 2017.
______. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
MATTOS, Marcelo Badaró. E. P. Thompson e a tradição de crítica ativa do materialismo histórico. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2012.
MENDONÇA, Sonia Regina de. Estado e educação rural do Brasil: alguns escritos. Niterói/Rio de Janeiro: Vício de Leitura/FAPERJ, 2007.
MENDONÇA, Sonia Regina de. Pesquisando com Gramsci: sugestões metodológicas. In: MENDONÇA, Sônia Regina; LAMOSA. Rodrigo. Gramsci e a pesquisa histórica. Curitiba: Appris, 2018.
MÉSZÁROS, I. O desafio e o fardo do tempo histórico. São Paulo: Boitempo, 2007.
MST. Manifesto das educadoras e dos educadores da reforma agrária ao povo brasileiro. In: GENTILLI, Pablo; TRISTAN, McCowan (Orgs.). Reinventar a escola pública: política educacional para um novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2010.
RIBEIRO, Marlene. Educação rural. In: CALDART, (et. al) (Orgs.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
RUMMERT, Sonia Maria. Educação e identidade dos trabalhadores: as concepções do capital e do trabalho. São Paulo: Xamã, 2000.
RUMMERT, Sonia Maria. Educar e qualificar: caminhos e descaminhos da educação de jovens e adultos trabalhadores. Perspectiva. Florianópolis, v. 31, n. 2, maio/ago. 2013.
RUMMERT, Sonia Maria. Novos projetos e velhas disputas no cenário da educação da classe trabalhadora brasileira. In: BOMFIM, Maria Inês; RUMMERT, Sonia Maria (Orgs.). Educação de jovens e adultos da classe trabalhadora brasileira: “novos” projetos e antigas disputas. Curitiba: CRV, 2017.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa: árvore da liberdade. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
Esta Revista é licenciada por Creative Commons (Atribuição 4.0 Internacional).
O processamento e a publicação dos trabalhos não implicam em nenhum tipo de custo para os autores.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
DECLARACIÓN DE DERECHO AUTORAL
Esta revista es licenciada por Creative Commons (Atribuición 4.0 Internacional).
Lo procesamiento y la publicación de los trabajos no implica en ninguno tipo de costo para los autores.
Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar em repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta revista.
DECLARATION OF COPYRIGHT
The Journal is licensed by Creative Commons (Attribution 4.0 International).
Processing and publication of the work do not imply any cost to the authors.
The authors are allowed to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex.: publish in institutional repository or as a chapter of a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
Termo de Transferência de Direitos Autorais
Como condição para a submissão, os autores devem declarar a autoria do trabalho e concordar com o Termo de Cessão de Direitos Autorais, marcando a caixa de seleção após a leitura das cláusulas.
- Declaro que participei da elaboração do referido artigo / resenhas ou de outros elementos para a composição das seções da Revista TrabalhoNecessário-TN, em parte ou no todo; que não omiti qualquer ligação ou acordo de financiamento entre os autores e instituições ou empresas que possam ter interesses na publicação desse trabalho;
- Declaro tratar-se de texto original, isento de compilação, em parte ou na íntegra, de minha autoria ou de outro(os) autor (es) e que segui(mos) as diretrizes (normas e instruções) para os autores;
- Declaro que o texto não foi enviado a outra revista (impressa ou eletrônica) e não o será enquanto a possibilidade de sua publicação esteja sendo considerada pela Revista Trabalhonecessário;
- Declaro que transfiro os direitos autorais do trabalho especificado para a Revista TrabalhoNecessário, comprometendo-me a não reproduzir o texto, total ou parcialmente, em qualquer meio de divulgação (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), impresso ou eletrônico, sem prévia autorização dessa Revista, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Declaro que tenho conhecimento que a cessão do texto à Revista TrabalhoNecessário-TN é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela sua utilização.