A QUESTÃO AGRÁRIA EM MARX E SUA ASSIMILAÇÃO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22409/tn.v18i36.42810Palavras-chave:
renda da terra, questão agrária, formação social brasileira, marxismo.Resumo
O debate acerca da questão agrária vem sofrendo uma ofensiva nos últimos anos em decorrência da vaga neoliberal e a frutificação do pensamento pós-moderno nas ciências humanas. Assim, hoje, utiliza-se comumente o termo Novo Mundo Rural para caracterizar uma nova realidade do campo na qual não existam mais camponeses, de um lado, e grandes proprietários, de outro. Na primeira parte do artigo busca-se, à luz dos argumentos de Marx, n’O Capital, uma interpretação de quais sejam os problemas centrais para o desenvolvimento do capitalismo no campo. Na segunda parte temos subsídios para uma interpretação da questão agrária no Brasil e que “abre campo” para o que seja, em uma perspectiva mais ampla a formação social brasileira. O objetivo do artigo é demonstrar a necessidade do debate acerca das contradições que atingem o campo brasileiro e que têm suas raízes na formação colonial do país.
Downloads
Referências
AMIN, S. O capitalismo senil. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, Rio de Janeiro, n. 1, 01 dez. 2002. 79-102.
BEINSTEIN, J. Capitalismo Senil a Grande Crise da Economia Global. 1. ed. São Paulo: Record, v. 1, 2001.
CARCANHOLO, Reinaldo. A categoria marxista de trabalho produtivo. Mimeo. Disponível em: http://www.fag.edu.br/professores/rkrupiniski/PDF%20A%20 categoria%20marxista%20de%20trabalho%20produtivo.pdf
_______; SABADINI, Maurício. Capital fictício e lucros fictícios. IN: Revista da SEP, Rio de Janeiro, nº 24, junho 2009, p. 41-65.
DUSSEL, Enrique. A Produção teórica de Marx: um comentário aos Grundrisses. São Paulo: 2012.
FALEIROS, Rogério Naques; NAKATANI, Paulo; VARGAS Neide César. “Histórico e os limites da reforma agrária na contemporaneidade brasileira”. IN: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 110, p. 213-240, abr./jun. 2012.
FALEIROS, Rogério Naques. Fronteira do café. Bauro: EDUSC, 2010.
GORENDER, Jacob. “5. A forma plantagem de organização da produção escravista”. João Pedro (Org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional 1500-1960. São Paulo: Expressão Popular, 2005, p. 147-175.
GUIMARÃES, Alberto Passos. “Quatro séculos de latifúndio”. IN: Stedile, João Pedro (Org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional 1500-1960. São Paulo: Expressão Popular, 2005, p. 35-77.
KONDER, Leandro. A derrota da dialética. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
LOPES, Eliano Sérgio Azevedo. “Comentários sobre o “Novo Mundo Rural” ou a “Nova Reforma Agrária” do governo FHC”. IN: GEONORDESTE, ano IX, n. 01, 1999.
MARTINS, José de Souza. O cativeiro da terra. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
MARX, Karl. O Capital, livro I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
_______. O Capital, livro III. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
_______. O Capital, livro I. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
_______. Capítulo VI (Inédito). IN: ANTUNES, R. Dialética do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2004. p. 125 – 139.
_______. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
NAKATANI, Paulo; FALEIROS, Rogério Naques. Problematizando a China a partir de sua estratégia de aquisição de terras pelo mundo e seus impactos sobre o Brasil. Mimeo.
NETTO, José Paulo. Introdução ao estudo do método. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
_______. Nelson Werneck Sodré. O general da história e da cultura. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista. São Paulo: Boitempo, 2003.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense: 1999.
_______. Revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966.
_______. “A questão agrária e a revolução brasileira”. IN: Stedile, João Pedro (Org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional 1500-1960. São Paulo: Expressão Popular, 2005, p. 79-87.
SODRÉ, Nelson Werneck. “Formação Histórica do Brasil”. IN: Stedile, João Pedro (Org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional 1500-1960. São Paulo: Expressão Popular, 2005, p. 111-125.
STEDILE, João Pedro (Org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional 1500-1960. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
_______. A questão agrária no Brasil. O debate na esquerda: 1960-1980. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
Esta Revista é licenciada por Creative Commons (Atribuição 4.0 Internacional).
O processamento e a publicação dos trabalhos não implicam em nenhum tipo de custo para os autores.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
DECLARACIÓN DE DERECHO AUTORAL
Esta revista es licenciada por Creative Commons (Atribuición 4.0 Internacional).
Lo procesamiento y la publicación de los trabajos no implica en ninguno tipo de costo para los autores.
Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar em repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta revista.
DECLARATION OF COPYRIGHT
The Journal is licensed by Creative Commons (Attribution 4.0 International).
Processing and publication of the work do not imply any cost to the authors.
The authors are allowed to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex.: publish in institutional repository or as a chapter of a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
Termo de Transferência de Direitos Autorais
Como condição para a submissão, os autores devem declarar a autoria do trabalho e concordar com o Termo de Cessão de Direitos Autorais, marcando a caixa de seleção após a leitura das cláusulas.
- Declaro que participei da elaboração do referido artigo / resenhas ou de outros elementos para a composição das seções da Revista TrabalhoNecessário-TN, em parte ou no todo; que não omiti qualquer ligação ou acordo de financiamento entre os autores e instituições ou empresas que possam ter interesses na publicação desse trabalho;
- Declaro tratar-se de texto original, isento de compilação, em parte ou na íntegra, de minha autoria ou de outro(os) autor (es) e que segui(mos) as diretrizes (normas e instruções) para os autores;
- Declaro que o texto não foi enviado a outra revista (impressa ou eletrônica) e não o será enquanto a possibilidade de sua publicação esteja sendo considerada pela Revista Trabalhonecessário;
- Declaro que transfiro os direitos autorais do trabalho especificado para a Revista TrabalhoNecessário, comprometendo-me a não reproduzir o texto, total ou parcialmente, em qualquer meio de divulgação (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), impresso ou eletrônico, sem prévia autorização dessa Revista, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Declaro que tenho conhecimento que a cessão do texto à Revista TrabalhoNecessário-TN é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela sua utilização.