A CRIATIVIDADE COMO TRABALHO NO CONTEXTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO CAPITAL DESDE OS ANOS 1970

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DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.v23i51.67196

Resumo

Este artigo realiza uma análise teórica sobre como as atividades de trabalho ligadas à produção de bens e serviços simbólicos foram progressivamente mercantilizadas, até se estruturarem como um setor que mobiliza uma ampla diversidade de profissionais, com destaque ao contexto da reestruturação capitalista pós-1970. A partir de uma abordagem histórico-crítica, discute-se, por meio de uma revisão bibliográfica, como a economia criativa é uma expressão da mercantilização da cultura, que incorporou a criatividade à lógica da acumulação capitalista. Analisa-se a relação entre estética e trabalho, evidenciando as contradições desse processo e suas implicações na formação da subjetividade.

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Biografia do Autor

  • Isabela Luiza Molin de Siqueira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

     Mestranda no Programa de Pós-graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFPR) - Brasil. 

     

  • Ghael Henrique Leite, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Mestrando no Programa de Pós-graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFPR) - Brasil. 

  • Geraldo Augusto Pinto, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Doutor em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp_, São Paulo - Brasil. Professor do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFPR) - Brasil. 

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Publicado

2025-08-08

Edição

Seção

Artigos do Número Temático

Como Citar

A CRIATIVIDADE COMO TRABALHO NO CONTEXTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO CAPITAL DESDE OS ANOS 1970. (2025). Revista Trabalho Necessário, 23(51), 01-17. https://doi.org/10.22409/tn.v23i51.67196