OPRESSORES, OPRIMIDOS E CONTRADIÇÕES ENTRE TRABALHO E CAPITAL

Auteurs

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https://doi.org/10.22409/tn.v19i40.52217

Résumé

Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultural e, portanto, instrumento da opressão de uma classe sobre outra. Considerando a existência de relação dialógica entre opressor e oprimido, para os primeiros, o “que vale é ter mais e cada vez mais”; assim “ser, para eles, é ter, ter como classe que tem” - questão esta que implica para os oprimidos ter menos ou nada ter. (FREIRE, 1974, p. 49). Em Educação como prática da liberdade[2], publicado em 1967, advertia que “não há educação fora da sociedade humana e não há homem no vazio” (FREIRE, 1970, p. 45); daí, ser a busca de um homem-sujeito que é parte integrante de uma sociedade igualitária, que também é sujeito. É essa sociedade que queremos construir!

 

[1] FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.

[2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1967.

 

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Biographie de l'auteur

Maria Cristina Paulo Rodrigues, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (1986), mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2002) e doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016). É professora da Escola de Serviço Social da UFF, com experiência na temática do trabalho e dos trabalhadores, assim como dos movimentos sociais ligados à sua história de organização, resistência e lutas.

Publiée

2021-11-12