Drag é escafandro a terceira onda da cena travesti: a cena drag queen

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Djalma Thürler
Edgar Lucas Cerqueira

Resumo

O texto aborda a trajetória sócio-histórica da cultura drag queen no Brasil, analisando suas transformações em ondas. A primeira onda, anterior a 1960, caracteriza-se pela imitação da mulher e estética do Teatro de Revista. A segunda, no contexto do boom da cena travesti, envolve a explosão da homossexualidade, a epidemia de aids e a repressão da ditadura, com destaque para artistas do Teatro Rival. A terceira onda, foco deste estudo, introduz a estética drag queen e o impacto de “RuPaul’s Drag Race”. O fenômeno drag, pela ótica dos estudos queer, é descrito aqui, pelo seu caráter subversivo, como performance artística, com debates sobre a desconexão entre sexo biológico e identidade de gênero que, consolidado nos anos 1990, pode se visto como arte de gênero, revelando a natureza performativa e fictícia das categorias de sexo/gênero.

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Seção

Dossiê - Artigos

Biografia do Autor

Edgar Lucas Cerqueira, UFBA

Mestre pelo Programa de Pós-Graduaçao em Cultura e Sociedade da UFBA. Possui formação Interdisciplinar em Artes, com ênfase em Cinema e Audiovisual pela UFBA. Atualmente é docente do Colégio Estadual de Praia Grande. 

Como Citar

Drag é escafandro : a terceira onda da cena travesti: a cena drag queen. A Barca, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 110–131, 2025. DOI: 10.22409/kcsavx54. Disponível em: https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/65946. Acesso em: 5 dez. 2025.