Drag é escafandro a terceira onda da cena travesti: a cena drag queen
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Resumo
O texto aborda a trajetória sócio-histórica da cultura drag queen no Brasil, analisando suas transformações em ondas. A primeira onda, anterior a 1960, caracteriza-se pela imitação da mulher e estética do Teatro de Revista. A segunda, no contexto do boom da cena travesti, envolve a explosão da homossexualidade, a epidemia de aids e a repressão da ditadura, com destaque para artistas do Teatro Rival. A terceira onda, foco deste estudo, introduz a estética drag queen e o impacto de “RuPaul’s Drag Race”. O fenômeno drag, pela ótica dos estudos queer, é descrito aqui, pelo seu caráter subversivo, como performance artística, com debates sobre a desconexão entre sexo biológico e identidade de gênero que, consolidado nos anos 1990, pode se visto como arte de gênero, revelando a natureza performativa e fictícia das categorias de sexo/gênero.
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