Intelectuais de extrema direita e a negação do Holocausto nos EUA dos anos 1960
Resumo
Este artigo trata da negação do Holocausto como uma prática instituída em círculos da extrema-direita estadunidense entre meados e finais da década de 1960. Ele sistematiza uma investigação sobre como uma rede em potencial de intelectuais se formou em torno da prática da negação e como essa prática foi informada e informou valores e disputas desse campo político. Com isso, o artigo demonstra que a prática negadora incorpora esquemas de percepção do mundo, hábitos de pensamento, valores e visões do passado que criam ou atualizam comunidades de sentido e unidades de ação em potencial definidas, sobretudo, em relação negativa a valores e princípios das democracias liberais.
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