‘NUREMBERG À AVESSAS”:

MASACRE DE CARANDIRU Y DECISIONES DE RESPONSABILIDAD EN CASOS DE VIOLACIÓN DE DERECHOS HUMANOS

Autores/as

  • Marta Rodriguez de Assis Machado Fundacão Getulio Vargas
  • Maira Rocha Machado
  • Luisa Moraes de Abreu Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v3i5.177

Palabras clave:

Violações de direitos humanos, responsabilização de autoridades, dogmática penal, autoria, teoria do domínio do fato, crime omissivo impróprio.

Resumen

Resumen: El objetivo de este texto es explorar las posibilidades de atribuir responsabilidad individual en el caso de la Masacre de Carandiru. Con base en las categorías dogmáticas de la teoría del crimen, este texto elabora hipótesis de responsabilidad penal no desencadenada en los procesos penales que se instituyeron, responsabilidad de las autoridades civiles - específicamente del Gobernador y el Secretario de Seguridad por la invasión de la Casa de Detención que resultó en la muerte. de 111 ciudadanos privados de libertad, el 2 de octubre de 1992. Considerando que los delitos ya han sido prescritos para estas autoridades, los cuales ni siquiera han sido investigados, este es un ejercicio teórico-dogmático que busca contribuir a la docencia e investigación en derecho penal en Brasil, así como para la discusión sobre la construcción de una política pública de rendición de cuentas en caso de violaciones de derechos humanos.

Palabras clave: Violaciones de derechos humanos; responsabilidad de las autoridades; dogmática criminal; paternidad literaria; teoría del dominio de los hechos; delito omisivo inadecuado

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marta Rodriguez de Assis Machado, Fundacão Getulio Vargas

professora da FGV direito SP e pesquisadora do Cebrap. Desenvolve pesquisas na área de direito penal e sociologia do direito.

Maira Rocha Machado

Doutora em Direito pela USP. Professora da Escola de Direito de São Paulo da FGV.

Luisa Moraes de Abreu Ferreira

Bacharel em Direito (FGV) e mestre em Direito pela USP. Advogada.

Citas

ALFLEN, Pablo Rodrigo. Teoria do domínio do fato na doutrina e na jurisprudência

brasileira–Considerações sobre a APn 470 do STF. Revista Eletrônica de Direito Penal, v. 2,

n. 1, 2014.

AMBOS, Kai. ‘Domínio de hecho por domínio de voluntad em virtud de aparatos

organizados de poder”. Trad. Manuel Cancio Meliá. Universidad Externado de Colômbia, In:

Cuadernos de Conferencias y Artículos, n. 20, 1998.

_____ e MEINI, Iván. La autoria mediata. El caso Fujimori. Ara Editores, Lima, 2010.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém, Um relato sobre a banalidade do mal. São

Paulo: Companhia das Letras, 2004.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2003.

FERREIRA, Luisa; MACHADO, Marta;MACHADO, Maira. ‘Massacre do Carandiru: vinte

anos sem responsabilização.” Novos Estudos Cebrap, vol. 94, 2012, p. 05-29. Disponível em

http://novosestudos.uol.com.br/v1/contents/view/1478

GRECO, Luis; LEITE, Alaor. ‘A “recepção’ das teorias do domínio do fato e do domínio da

organização no direito penal econômico brasileiro: observações sobre as formas de

intervenção no delito na Ação Penal 470 do Supremo Tribunal federal brasileiro (“Caso

mensalão’)”. Zeitschrift fur Internationale Strafrechtsdogmatik, 7-8, 2015, p. 383-193.

GÃœNTHER, Klaus. ‘Responsabilização na sociedade civil”. (trad. Flávia Puschel). In Teoria

da Responsabilidade no Estado Democrático de Direito (Puschel, Flavia e Marta Machado,

org.). São Paulo: Editora saraiva, 2009, p. 01-26.

_____. Communicative Freedom, Communicative Power, and Jurisgenesis, 17 Cardozo Law

Review, p. 1035-1058, 1996.

JAKOBS, Günther. Derecho penal: parte general: fundamentos y teoria de la imputación. 2.

ed. corr. Madrid: Marcial Pons, 1997. 1113

JESCHECK, Hans-Heinrich. Tratado de derecho penal. Granada: Comares, 1993 4.ed.

_____; Weigend, Thomas. Lehrbuch des Strafrechts: allgemeiner Teil. Berlin Duncker &

Humblot, 1996

_____; WEIGEND, Thomas. Tratado de derecho penal: parte general. 5. ed. renov. y ampl.

Albolote: Comares, 2002.

MACHADO, M. ‘A definição da conduta típica: entre a superação da causalidade e a

construção de teorias normativas para a imputação objetiva”. In: Basileu Garcia;

MACHADO, Maíra Rocha (Org da atualização). Instituições de Direito Penal, 7a. Ed. São

Paulo: Saraiva, 2008, v.1, t.1, pp. 307-326.

MACHADO, Maira e Machado, Marta. (org.). Carandiru (não) é coisa do passado: um

balanço sobre os processos, as instituições e as narrativas 23 anos após o Massacre, São

Paulo: Acadêmica Livre, 2015. Disponível em

https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/13989.

MACHADO, Marta et alli. ‘Massacre do Carandiru + 23: inação, descontinuidades e

resistências” em Carandiru não é coisa do passado : um balanço sobre os processos, as

instituições e as narrativas 23 anos após o Massacre”, Maíra Machado e Marta Machado

(org.). São Paulo: Acadêmica Livre, 2015. Disponível em

https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/13989.

MUÑOZ CONDE, ‘Domínio de la voluntad em virtud de aparatos organizados em

organizaciones “no desvinculadas del Derecho?”. In: Revista Penal. Julio 2000, p. 104 e

seguintes.

ROXIN, Claus. Autoría y dominio del hecho en el derecho penal. Séptima Edición. Madrid.

_____. La autoría mediata: el caso Fujimori. Lima: Ara, 2010. 269 p.

_____. O domínio por organização como forma independente de autoria mediata (traduzido

por P.R. Aflen). In: Revista Eletrônica de Direito – Law E- Journal, Ed Panoptica, 2009.

TAVARES, Juarez. Teoria dos crimes omissivos. São Paulo: Marcial Pons, 2012. 641p.

WELZEL, Hans. Estudios de derecho penal. Montevideo: B de F, 2007.

##submission.downloads##

Publicado

2016-11-19 — Actualizado el 2021-03-30

Versiones