Afetividade e Concepções de Natureza para Estudantes do Ensino Médio

Isabela Mayara dos Santos; Manoel Messias Santos Alves; Alice Alexandre Pagan

doi:10.22409/resa2022.v15i3.a49361

Autores

Isabela Mayara dos Santos Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4609-890X
Manoel Messias Santos Alves Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4070-1691
Alice Alexandre Pagan Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9757-4304

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2022.v15i3.a49361

Palavras-chave:

educação ambiental, ensino médio, socioemocionais

Resumo

Na escola, discussões sobre problemáticas ambientais podem levar em consideração tanto aspectos cognitivos quanto afetivos, sobretudo quando se entende que as concepções dos discentes podem moldar posicionamentos e ações. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi analisar as concepções que estudantes de ensino médio apresentam acerca da natureza relacionando-as com indicadores de habilidades socioemocionais. A partir da aplicação de um questionário com itens Likert, pôde-se levantar indicadores de que, o aspecto afetivo, quando comparado ao racional, se mostrou mais eficaz para a construção de concepções socioambientais de natureza. Além disso, um arranjo mental pautado na estabilidade emocional e abertura a experiências contribuíram para o afastamento de conceitos antropocêntricos.

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Biografia do Autor

Isabela Mayara dos Santos, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil

Doutoranda em Educação ? PPGED/UFS. Mestra em Ensino de Ciências e Matemática - PPGECIMA/UFS (2022). Especialista em Docência do Ensino Básico e Superior - ESTRATEGO (2022). Licenciada em Ciências Biológicas ? Universidade Federal de Sergipe (2019). Membro do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental de Sergipe - GEPEASE. Pós-Graduanda em Gestão Educacional e Projetos (ESTRATEGO). Atuou como Professora Colaboradora no Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (2021). Revisora de trabalhos de eventos organizados pelo Instituto Multiprofissional de Ensino - IME (desde 2022). Desenvolve pesquisas nas áreas de: Ensino de Ciências e Biologia, Elementos Não Racionais no Ensino e Aprendizagem, Educação Ambiental, Formação de Professores, Abordagens multiculturais no ensino e na aprendizagem .

Manoel Messias Santos Alves, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil

Doutor em Educação (PPGED/UFS); Mestre em Ensino de Ciências (PPGECIMA/UFS); Bacharel em Enfermagem (Faculdade AGES); Licenciado em Ciências Biológicas (CLARETIANO); Licenciado e Bacharel em Educação Física (UNIVASF); Especialista em Saúde da Família (UFPEL); Especialista em Gestão em Saúde (UNIVASF); Especialista em Ensino de Biologia (UCAM); Especialista em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica (UFES). Pesquisador vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Tecnologia (NUCA/UFS); Integrante do Grupo de Pesquisa Educação Matemática e Ensino de Ciências (GPEMEC/UFS) - CNPq; Atuou como Teleconsultor Enfermeiro no Núcleo de Telessáude Sergipe na Fundação Estadual de Saúde (FUNESA); Atuou como Professor Colaborador no Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS); Atuou como Educador Profissional dos Cursos de Vigilância em Saúde e Gerência em Saúde pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC) de Sergipe; Desenvolve pesquisas nas áreas de: educação em saúde, ensino de ciências, sexualidade; saúde pública, tecnologias móveis digitais da informação e comunicação (TMDIC), cibercultura, nomofobia, entre outras. Atuou também como parecerista ad hoc na #Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia.

Alice Alexandre Pagan, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil

Professora associada do Departamento de Biologia e Zoologia do Instituto de Biociências (IB) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Bolsista da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Mato Grosso FAPEMAT. Licenciada em Ciências Biológicas (UNEMAT 2002); Mestra em Educação (UFMT 2004) e Doutora em Educação, área: Ensino de Ciências e Matemática (USP 2009), tendo concluído pós-doutorado no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA - 2018). Atuou na Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso e fez estágios de mobilidade junto ao Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho, em Braga - Portugal (2007) e no Centro de Educação Científica e Tecnológica da Universidade Kwazulu-Natal em Durban, na África do Sul (2015). Está como editora de área na Revista Brasileira de Pesquisa em Ensino de Ciências (RBPEC) e coordenou um projeto de pesquisa interinstitucional envolvendo cinco universidades, com financiamento pelo Observatório da Educação, CAPES (2010 a 2015). Também, lidera o Grupo de Pesquisa Educação Matemática e Ensino de Ciências desde 2009, tendo aprovado projetos na FAPITEC para desenvolvimento de grupos emergentes de pesquisa. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Científica e Educação em Saúde, com interesse principalmente nos seguintes temas: 1.Tecnologias educacionais: avaliações em larga escala; tecnologias de monitoramento de vulnerabilidades com foco em afetividade; 2. Elementos não racionais da aprendizagem sobre a natureza (afetivos e identitário) a partir da compreensão: do ensino de Evolução Biológica, da relação entre Ciência e Etnociência e dos movimentos Ecofeministas.

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