“The gravel is my place”: writing policies and resistances

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29043

Keywords:

epistemologies, writing policies, research policies

Abstract

The problem addressed in this article is how we can produce fissures in the normatized model of academic writing with which we are historically familiar. Considering this question, we present a theoretical essay and a writing experience that lies on the idea of us confronting the formula objectivity-neutrality-universality that has plastered our scientific practices for centuries. We seek to follow the trails of the different voices that constitute us, so that we can perform polyphonic and decolonized self-writings. Supported by female writers and theorists and by women with whom we share our day-to-day lives, we defend the assumption that the hegemony of a narrative monoculture – north-centered, masculinist – inside the academy, has as final purpose to mute the voices of the women who produce knowledge. In this essay, we emphasize the erased trails of those voices and writings, decreasing the distance between the green academic lawn and the tortuous gravel tracks of the everyday life. We conclude stating that counter-hegemonic epistemologies, constituting writing and narrative policies and the production of knowledge that are welcoming to the polyphony of life, must be therefore radically non-disciplinary and insurgently undisciplined.

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Author Biographies

Érika Cecília Soares Oliveira, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL

Possui graduação em Formação de Psicólogo(a) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), graduação em Licenciatura Em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), Especialização em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Educação Para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista (2001) e doutorado em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista (2013). Membro do GT Territorialidades, violências, políticas e subjetividades (ANPEPP-2018).Atualmente é Professora Adjunta no Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas e Professora Permanente no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFAL. Trabalha na área de Psicologia Social com os seguintes temas: gênero, relações étnico-raciais, feminismos subalternos, decolonialidade, violências, direitos humanos.

Késia dos Anjos Rocha, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE

Graduada em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus de Assis/SP (2006). Mestra em Educação pela UNESP - Campus de Marília/SP (2012). Atuou no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Sexualidades (ONG NEPS) na qualidade de voluntária, de 2004 à 2010; foi presidenta da ONG de 2009 à 2010 e coordenou projetos como o Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia do Sudoeste Paulista (2008 à 2010). Trabalha e se dedica a reflexões no campo na Educação, com ênfase nos seguintes temas: marcadores sociais das diferenças, estudos decoloniais, feminismos, estudos queer e direitos humanos. Tem pensado e trabalhado com tais temáticas em interface com dispositivos artísticos e metodológicos como a literatura, artes visuais e a contação de histórias.

Lisandra Espíndula Moreira, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), mestrado em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008) e doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). Está vinculada ao Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais, professora dos cursos de Psicologia e Direito e do Programa de Pós Graduação em Psicologia. Atua principalmente nos seguintes temas: Psicologia Social, Relações de gênero, Políticas Públicas e Psicologia Jurídica.

Simone Maria Hüning, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL

Professora Associada do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas. Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2000), mestrado e doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com período de doutorado sanduíche na London School of Economics (LSE). Pós-doutora pelo Brazil Institute, King's College London. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFAL (2015-2017). Co-editora da Revista Psicologia e Sociedade (2016-2019). Membro do Conselho Editorial das Revistas Polis e Psique e Arquivos Brasileiros de Psicologia. Representante da ABRAPSO no Grupo de Trabalho para a elaboração da Resolução Complementar à Res. 466/12- Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais da CONEP/CNS (2015-2016). Membro o Fórum de Ética da ANPEPP desde setembro de 2015. Tem seu trabalho voltado para o campo da Psicologia Social, desenvolvendo atividades de docência, pesquisa e extensão na graduação e pós-graduação. Seus principais temas de interesse são interlocuções da psicologia social com os estudos foucaultianos, processos de subjetivação, contextos urbanos, exclusão e violência, governamentalidade, produção de conhecimento, ética e pesquisa em psicologia. É líder do grupo de pesquisa "Processos Culturais, Políticas e Modos de Subjetivação".

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Published

2019-09-04

How to Cite

OLIVEIRA, ÉRIKA C. S.; ROCHA, K. DOS A.; MOREIRA, L. E.; HÜNING, S. M. “The gravel is my place”: writing policies and resistances. Fractal: Journal of Psychology, v. 31, p. 179-184, 4 Sep. 2019.

Issue

Section

Dossiê Psicologia e Epistemologias contra-hegemônicas

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