Como luciérnagas en la oscuridad:

historias de adolescentes en una institución de acogida

Autores/as

  • Érica Franceschini Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
  • Viviane Inês Weschenfelder Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Porto Alegre, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i2/5821

Palabras clave:

acogimiento institucional, adolescencia, historias de vida, transición

Resumen

El artículo presenta y analiza historias de vida producidas a partir de una experiencia realizada con chicas adolescentes en una institución del sur de Brasil. La investigación buscó comprender cómo estas mujeres jóvenes en situaciones de acogimiento institucional atribuyen significados a sus vivencias y qué procesos de subjetivación están involucrados en estos sujetos marcados por la infamia. El trabajo está vinculado al ámbito de la Protección Social Especial y hace uso de algunas claves de lectura de Michel Foucault para reflexionar sobre las vivencias vividas por las chicas adolescentes, así como las relaciones que permean la mayoría de las instituciones de acogida brasileñas. Haremos este ejercicio analítico utilizando la gobernamentalidad y subjetivación. Para componer las historias de vida inspiradas en los encuentros desarrollados con dos participantes de la investigación, utilizamos el método de la cartografía, desarrollado por Gilles Deleuze y Félix Guattari. A partir de esta experiencia, problematizamos los efectos del proceso de acogimiento institucional y fuimos desafiados por otras posibilidades de resistencia y producción de subjetividades en la adolescencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Érica Franceschini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

Possui graduação em Psicologia com Ênfase em Clínica Ampliada e Saúde pelo Centro Universitário Univates de Lajeado (2014). Especialista em Metodologia de Trabalho com Famílias pela Faculdade Santo Augusto - FAISA, realizou pesquisas com o tema: histórias de vida, acolhimento institucional e adolescência. É Mestra e Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e integrante do grupo de pesquisa Políticas do Texto coordenado pelo professor Dr. Luciano Bedin da Costa. Integrou o grupo Corpo, Arte, Clínica coordenado pela professora Dra. Tania Mara Galli Fonseca, produzindo pesquisas na Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Atualmente desenvolve pesquisas sobre o tema: histórias de mulheres, feminismo, narrativas, memória, matéria e tempo, tendo como intercessor, a Esquizoanálise. É integrante, também, da Associação Entreséculos (AES) - Portugal, coordenada pela professora Dra. Ana Luísa Janeira, realizando pesquisas sobre memória, memória social, arquivo, história, escritas de vida, modos de viver.

Viviane Inês Weschenfelder, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Porto Alegre, RS, Brasil

Viviane é mestra e doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, com doutorado sanduíche na University of Wisconsin - Madison/USA. Possui licenciatura em História e em Pedagogia. É vice-líder do Grupo de Pesquisas em Educação, Diversidade e Cidadania (GPEDiC-CNPQ). Integra o Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Docências, Pedagogias e Diferenças - GIPEDI e o Grupo Estudo e Pesquisa em Inclusão - GEPI, ambos sediados na UNISINOS. Trabalha com temáticas relacionadas à Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER), à docência, às políticas afirmativas, aos processos de exclusão, inclusão, diversidade e equidade. Tem experiência como professora em todas as etapas da Educação Básica e como coordenadora pedagógica. Viviane é professora na Unisinos, responsável pelo setor da Formação Docente, no Núcleo de Inovação, Avaliação e Formação - NIAF, vinculado à Reitoria. Atua também como docente na graduação e como colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Citas

AGAMBEN, G. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha. (Homo Sacer III). Tradução: Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008.

ARPINI, D. M. Repensando a perspectiva institucional e a intervenção em abrigos para crianças e adolescentes. Psicologia: Ciência e Profissão, 21(3), 70-75, 2003.

BARROS, R. B. Grupo: a afirmação de um simulacro. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2009.

BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. In: _____. Obras escolhidas. Vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 222-232.

BLANCHOT, M. A fala cotidiana. In: ______. A conversa infinita 2: a experiência limite. Tradução: João Moura Jr. São Paulo: Escuta, 2007. p. 235-246.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 09 jun. 2016.

COSTA, L. B. O destino não pode esperar ou o que dizer de uma vida. In: FONSECA, T. M. G.; COSTA, L. B. (Orgs.). Vidas do Fora: habitantes do silêncio. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010.

DELEUZE, G. Diferença e Repetição. 2. ed. Tradução: Luiz Orlandi, Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2006.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka: Por uma literatura menor. Tradução: Cíntia Vieira da Silva. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

DIAMOND, I.; QUINBY, L. Feminism & Foucault: Reflections on resistance. Boston: Northeastern University Press, 1988.

DIDI-HUBERMAN, G. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

FOUCAULT, M. A escrita de si. In: _____. O que é um autor? Lisboa: Passagens. 1992. p. 129-160.

FOUCAULT, M. A governamentalidade. In: _____. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, M. A vida dos homens infames. In: _____. Estratégia, poder-saber. Ditos e escritos IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003, p. 203-222. Disponível em <https://ayrtonbecalle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-a-vida-dos-homens-infames.pdf>. Acesso em: 8 outubro 2016.

FOUCAULT, M. Dits et Écrits. Vol. IV. Paris: Gallimard, 1994.

FOUCAULT, M. História da sexualidade 2; o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 27. ed. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

LEVY, T. S. A experiência do fora: Blanchot, Foucault e Deleuze. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

NIETZSCHE, F. Segunda consideração intempestiva. Da utilidade e desvantagem da história para a vida Tradução: Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

OUTEIRAL, J. Adolescer. Estudos sobre a adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

OZELLA, S. A adolescência e os psicólogos: a concepção e as práticas dos profissionais. In: _____. (Org.). Adolescências construídas: a visão da psicologia sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2003. p. 13-22.

PASSOS, E.; BENEVIDES, R. Complexidade, transdisciplinaridade e produção de subjetividade. In: FONSECA, T. M. G.; KIRST, P. G. (Orgs.). Cartografias e Devires: a construção do presente. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. p. 81-90.

PASSOS, E.; BARROS, R. B. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, E.; BARROS, R. B.; ESCÓSSIA, L. (Orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2010. p. 17-31.

PASSOS, E.; BARROS, R. B.; ESCÓSSIA, L. (Orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2010.

PORTELLA, E. M. B. Proteção social: a experiência dos adolescentes em acolhimento institucional. 2016. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. Recuperado em 08 de outubro de 2016, de http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3936

STREY, M. N. A “Criação” do corpo feminino ideal. In: STREY, M. N.; CABEDA, S. T. L. Corpos e Subjetividades em exercício multidisciplinar. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 225-254.

Publicado

2021-08-31 — Actualizado el 2021-11-12

Versiones

Cómo citar

FRANCESCHINI, ÉRICA; WESCHENFELDER, V. I. Como luciérnagas en la oscuridad:: historias de adolescentes en una institución de acogida. Fractal: Revista de Psicologia, v. 33, n. 2, p. 108-116, 12 nov. 2021.

Número

Sección

Artículos