“Los saraos son las bibliotecas sonoras de las periferias”: una narrativa sobre letramientos y el derecho a la ciudad
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v11i20.45797Palabras clave:
Letramientos, juventud periférica, derecho a la ciudadResumen
Las producciones culturales periféricas, además de ser una opción de recreo, producción, trabajo y participación político-cultural para los jóvenes periféricos, pueden entenderse como una poderosa agencia de letramiento (KLEIMAN, 1995). A partir de nuestra experiencia en una velada periférica, denominada Sarau V (Viral), realizada en la ciudad de Nova Iguaçu, región metropolitana del estado de Río de Janeiro, idealizada y organizada por Janaina Tavares, una de las autoras de este texto, tejemos una narrativa por una "doble autoría" en dos géneros textuales distintos (BAKTHIN, 1997), que llamamos escritura de escena y escritura de fondo (GOFFMAN, 1985). Partiendo del campo de los estudios de letramiento (STREET, 2001), argumentamos que las prácticas do Sarau V muestran una escritura multisemiótica y multisensorial (MILLS, 2016) que desnaturaliza las proyecciones escalares hegemónicas (CARR; LEMPERT, 2016), reterritorializa los espacios urbanos (GUATTARI; ROLNIK, 2010) y reivindica el derecho a la ciudad (HARVEY, 2016).
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