Acesso à justiça, novas tecnologias e velhos dilemas: reflexões empíricas das práticas judiciárias virtuais
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i32.63780Resumen
Este trabalho é uma breve exposição sobre o conceito de cidadania descrito por T.H. Marshall e a relação desta categoria - presente na Constituição da República República Federativa do Brasil 1988 enquanto fundamento do nosso Estado Democrático de Direito e presente no nosso discurso jurídico enquanto um direito fundamental de acesso à justiça – com as recentes formas de acesso virtual ao Judiciário. Com as inovações tecnológicas e a virtualização do sistema de justiça brasileiro, sobretudo a partir do período da pandemia da COVID-19, o acesso à justiça sofreu modificações tecnológicas e começou a ser visto através de uma tida nova perspectiva no campo do direito, com o fim de facilitar as pessoas na judicialização de demandas sociais e acompanhamento dos processos judiciais. Porém, nesse contexto, há a questão dos atos processuais praticados de forma virtual em razão da tida hipossuficiência financeira ou do analfabetismo digital que ocasionou outra nova barreira entre a sociedade e o Poder Judiciário, com o consequente inacesso à justiça. No curso do texto analisamos e descrevemos pesquisas empíricas realizadas neste cenário digital do Poder Judiciário, em especial no Estado do Rio de Janeiro e no Estado de Santa Catarina, as quais problematizam o processo eletrônico virtual, em lugares distintos e, ainda assim, convergem em suas reflexões. Assim, este trabalho tem o objetivo problematizar como o instituto jurídico da cidadania é reiteradamente atualizado de forma peculiar pela sociedade brasileira.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Michel Lobo, Marcella do Amparo Monteiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).
Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REP, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.
A REP tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.
Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REP adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.
No mesmo sentido, a REP utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.
Para mais informações, contatar a editora através do e-mail revistaestudospoliticos@gmail.com