Segurança do estado vs segurança humana em Cabo Verde: uma análise da evolução do processo político-social de 1975-1990
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i32.66802Resumo
No século XV ser potência colonial granjeava prestígio internacional, a partir da II Guerra Mundial, era desprezível, inaceitável pela comunidade internacional. Por outro lado, o período pós-II Guerra Mundial marca uma era de afirmação de movimentos políticos emancipatórios a favor da descolonização que aproveitava a mudança de cultura política internacional, inclusive, o aparecimento de instrumentos normativos como a Carta das Nações Unidas (que plasma o princípio da autodeterminação dos povos) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O objetivo central deste artigo é analisar a evolução do processo político-social em Cabo Verde no período pós-colonial (1975-1990) e tentar perceber se a prática política alicerçada no princípio de segurança do partido-estado não comprometeu em certos casos a prática política de segurança humana e da sobrevivência nacional, como princípios basilares da independência.Conclui-se, que o discurso legitimador da independência nacional primava por uma visão teleológica de um futuro de paz, desenvolvimento, progresso, segurança e sobrevivência nacional. Porém, houve uma dualidade entre uma prática política autoritária e uma retórica discursiva de garantia de segurança humana, por vezes contraditórias. Pretendemos esclarecer estes pressupostos através de uma metodologia comparativa, histórico-política, depoimento de testemunhos e actores políticos, pesquisa e análise de conteúdos de documentos e induzir a nossa problemática a partir da realidade contextual do período.
Palavras-Chaves: Segurança Humana; Regime Político; Cabo Verde.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Adilson de Jesus Cabral Tavares

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).
Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REP, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.
A REP tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.
Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REP adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.
No mesmo sentido, a REP utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.
Para mais informações, contatar a editora através do e-mail revistaestudospoliticos@gmail.com