PROCESSOS FORMATIVOS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO: ELEMENTOS PARA REFLEXÃO EDUCATIONAL PROCESSES AND POLICIES IN THE PERSPECTIVE OF INCLUSION: ELEMENTS FOR REFLECTION
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i31.39290Palavras-chave:
Processos formativos. Inclusão em educação. Políticas educacionais. Formative processes. Inclusion in education. Educational policies.Resumo
Este ensaio discute a relação entre formação, valorização do magistério e o processo de inclusão em educação. O Atendimento Educacional Especializado e as políticas
subjacentes à sua implementação são abordados, considerando a fragilidade decorrente da formação e a excessiva responsabilização docente. Com o intuito de
apresentar proposições às barreiras identificadas, apoiamo-nos em documentos oficiais e em experiências nacionais e internacionais, tais como o ensino colaborativo. Por fim, tecemos breves considerações no sentido de pensar uma política de formação que considere a escola e seu cotidiano como lócus privilegiado para a construção de culturas, políticas e práticas de inclusão, que busque romper com as
barreiras de aprendizagem e participação dos estudantes com e sem deficiência.
This essay discusses the relationship between training, valorization of the teaching profession and the process of inclusion in education. The Specialized Educational
Assistance and the policies underlying its implementation are addressed, considering the fragility of training and excessive teacher accountability. In order to present propositions to the identified barriers, we rely on official documents and national and international experiences, such as collaborative teaching. Finally, we make brief considerations in the sense of thinking about a training policy that considers the school and its daily life as a privileged locus for the construction of cultures, policies and practices of inclusion, that seeks to break the barriers of learning and participation of students with and without disabilities.
Downloads
Referências
ANDRÉ, Marli, E. D. A.Políticas de Valorização do trabalho docente no Brasil. Revista Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação. Vol. 23, n. 86. Rio de Janeiro. Jan./fev. 2015.
BALL, Stephen J. [2015]. Olhares. Guarulhos, v. 3, n. 2, p. 161-171. Entrevista concedida a MAINARDES, Jefferson. Tradução de Janete Bridon.
BARRETO, Elba de Sá. Políticas de formação docente para a educação básica no Brasil: embates contemporâneos. Revista Brasileira de Educação. V. 20, n. 62. P. 679-701. Campinas, São Paulo. jul.-set, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v20n62/1413-2478-
rbedu-20-62-0679.pdf. Acesso em 12/12/2016.
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e Avaliação na escola de alunos com necessidades educativas especiais. 4 ed. Porto Alegre : Mediação, 2013.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
______. Lei no. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRZEZINSKI, Iria. Políticas Contemporâneas de formação de professores para os anos iniciais do ensino fundamental. Revista Educação e Sociedade. Campinas, SP, v. 29, n. 105, p. 1139-1166. Set./dez. 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010173302008000400010&script=sci_abstract&tlng=pt.
Acesso em: 04 de julho de 2016.
BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. NOGUEIRA, M. Alice; CATANI, Afranio (Orgs.). Petrópolis: Vozes, 1998, caps. II e XI.
CAMARGOS JÚNIOR , Walter (org.). Intervenção precoce no autismo: guia multidisciplinar: de 0 a 4 anos. Belo Horizonte: Editora Artesã, 2017.
CANÁRIO. Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006. 160p.
FREIRE, Paulo.Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).
______. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Política de educação especial na perspectiva inclusiva e a formação docente no Brasil. Revista Brasileira de Educação, n.52, v. 18. Jan./Mar. 2013.
GATTI, Bernadete. A. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em Revista. Curitiba, n. 50, p. 51-67. Out./dez. 2013.
______. Análise das políticas públicas para a formação continuada no Brasil, na última década. Revista Brasileira de Educação. Campinas, SP, v. 13, n. 37, p. 57-186. Jan./abr.2008.
______. Formação de Professores no Brasil: características e problemas. Educação e Sociedade. Campinas, SP, v. 31, n. 113, p. 1355-1379. Out. – dez. 2010.
_____. Formação de Professores: compreender e revolucionar. In: _______ et. al. Por uma
revolução no campo da formação de professores.1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2015.
______; BARRETO, Elba de Sá, ANDRÉ, Marli. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte.
Brasília: UNESCO, 2011.
GLAT, R. Inclusão Total: mais uma utopia? Revista Integração. Brasília, ano 8, v. 20, p. 26-28,1998.
LINHARES, Célia Frazão Soares. Sonhar e construir a escola com professores. In: LINHARES, Célia Frazão Soares (Org.). Formação continuada de professores: comunidade científica e
poética – uma busca de São Luís do Maranhão. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. p. 54-76.
MAINARDES, Jefferson. Abordagem do Ciclo de Políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Revista Educação e Sociedade,Campinas, n.94, p. 47-69, jan./abr. 2006.
MANTOAM, Maria Teresa Égler. Ser ou Estar: eis a questão. Explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro: WVA, 2004.
MENDES, Enicéia Gonçalves; VILARONGA, Carla Ariela Rios; ZERBATO, Ana Paula. Ensino Colaborativo como apoio à inclusão escolar: unindo esforços entre educação comum e
especial. São Carlos: EdUFSCar, 2014.
NÓVOA, António. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n.166, p. 1106-1133, out./dez.. 2017. Disponível
em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S010015742017000401106&lng
=pt&nrm=iso. Aceso em 20/12/2017.
ORRÚ, Silvia Ester. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. 3. Ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2012.
SOARES. Magda, Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17a ed. São Paulo: Ed. Ática,
, 95 p.
______. Formação de rede: uma alternativa de desenvolvimento profissional de alfabetizadores/as. Cadernos Cenpec. São Paulo, v. 4, n. 2, p. 146-173. Dez. 2014.
PRESTES, Zoia. Quando não é a mesma coisa: traduções de Lev Seminovitch Vigotski no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Luciana Castro, Mylene Cristina Santiago
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Attribution-ShareAlike 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).