RECONHECENDO OS SUJEITOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: AVALIAÇÃO DE UM PLANO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i34.41386Keywords:
Fracasso escolar. Plano didático-pedagógico. Conhecimentos prévios.Abstract
Um dos fatores que podem contribuir para o fracasso escolar na educação de jovens e adultos é a concepção tradicional de ensino, na qual o aluno é mero expectador das informações apresentadas pelo professor. A fim de mudar tal prática desenvolvemos uma sequência didático-pedagógica para o ensino de ciências orientada por teorias e princípios neurocientíficos da aprendizagem ativa de adultos. Na percepção da maioria dos alunos o conjunto das diversas atividades realizadas contribuiram ao aprendizado adquirido, sendo do tipo que não se esquece fácil e aplicável no cotidiano. Concluímos que o êxito se deveu principalmente à integração e contextualização das atividades, adequadas às necessidades e aos conhecimentos prévios dos sujeitos da EJA.
Downloads
References
ARAÚJO, Simone Paixão; CARNEIRO, Maria Helena da Silva. Ensino Recíproco e a leitura de imagens no Ensino de Biologia na Educação de Jovens e Adultos. Anais do XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). Natal-RN, Junho, 2019. Disponível em: http://abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec/anais/resumos/1/R0773-1.pdf. Acesso em: 29 abr. 2020.
AUSUBEL, David Paul. Educational Psychology – A cognitive view. New York: Holt, Rinehart and Winston, Inc. 1968. 752p.
AUSUBEL, David Paul. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa, Plátano. Edições Técnicas. 2006. 226p.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009. 223p.
BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/ L9394.htm. Acesso em: 28 dez. 2016.
DUSO, Leandro. Abordagem de uma controvérsia sociocientífica no ensino de ciências. In: DUSO, Leandro, HOFFMANN; Marilisa Bisalvo; (Orgs.) Docência em ciências e biologia: propostas para um continuado (re)iniciar. Ijuí - RS: Editora Unijuí, 2013. p.253-279.
FERNANDES, Ademilson Aparecido Tenório. Professores da educação de jovens e adultos construindo trajetórias de sucesso: um estudo a partir da psicogenética walloniana. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. (Org.) Afetividade, aprendizagem e Educação de Jovens e Adultos: Relatos de pesquisa na perspectiva de Henri Wallon. São Paulo: Loyola, 2012. 154p. p.29-58.
FERRARI, Shirley Costa. A voz do aluno da educação de jovens e adultos: mudanças pessoais e suas razões. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. (Org.) Afetividade, aprendizagem e Educação de Jovens e Adultos: Relatos de pesquisa na perspectiva de Henri Wallon. São Paulo: Loyola, 2012. 154p. p.137-154.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 54ª edição. São Paulo: Paz e Terra. 2016. 144p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 60ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2016. 284p.
HADDAD, Sérgio. A participação da sociedade civil brasileira na educação de jovens e adultos e na CONFINTEA VI. Revista Brasileira Educação, Rio de Janeiro, v.14, n.41, p.355-369, ago. 2009. Disponível em: http://www.redalyc.org/ pdf/275/27511688013.pdf. Acesso em: 15 mai. 2017.
IZQUIERDO, Ivan. Memória. 2.ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2011. 136p.
MERAZZI, Denise Westphal; OAIGEN, Edson Roberto. Atividades práticas do cotidiano e o ensino de ciências na EJA: a percepção de educandos e docentes. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, v.3, n.6, p.1-18, Belém-PA, 2007. Disponível em: http://www.periodicos.ufpa.br/index.php/revista amazonia/article/view/1727. Acesso em: 22 dez. 2017.
MORAIS, Francisco Alexandro de. O ensino de Ciências e Biologia nas turmas de EJA: experiências no município de Sorriso-MT. Revista Iberoamericana de Educación, v. 48, n. 6, p. 1-6, 2009. Disponível em: https://rieoei.org/historico/expe/2612Morais.pdf. Acesso em: 29 abr. 2020.
RIBEIRO, Vera Masagão. Referências internacionais sobre avaliação na educação. In: CATELLI JR., Roberto; HADDAD, Sérgio; RIBEIRO, Vera Masagão (Orgs.) A EJA em xeque: desafios das políticas de Educação de Jovens e Adultos no século XXI. São Paulo: Global, Ação Educativa, 2014. p.17-37.
SANTOS, Josete Rocha dos. O ensino de ciências analisado em contextos dialógicos nos livros didáticos de biologia para a EJA. Anais do XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). Natal-RN, Junho, 2019. Disponível em: http://abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec/anais/resumos/1/R1151-1.pdf. Acesso em: 29 abr. 2020.
SANTOS, Marcio Machado dos. Inovação didático-pedagógica para a inclusão na educação de jovens e adultos. Niterói, 2018. Dissertação (Mestrado em Diversidade e Inclusão) – Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.
SANTOS, Marcio Machado dos; BARRETO, Claudia Marcia Borges. “Reconhecendo os sujeitos da educação de jovens e adultos: uma pesquisa sobre evasão e retorno à escola”. Revista Aleph, n. 32, 2019. (pp. 138-160). Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/39311. Acesso em: 20 fev. 2020.
SOARES, Andréia. Os sujeitos da EJA em uma perspectiva complexa: a inter-relação corpo mente sentimento intuição. In: MEDEIROS, Cecilia Correia de; GASPARELLO, Arlette; BARBOSA, Jorge Luiz. (Orgs.) Educação de Jovens, Adultos e Idosos na Diversidade: saberes, sujeitos e práticas. Niterói: UFF/CEAD, 2015. p.171-200.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 136p.
VIGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 182p.
VIGOTSKY, Lev Semyonovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 194p.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Attribution-ShareAlike 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).