O feminino e o obsceno em tempos de ditadura: O caso da revista <em>Realidade</em> e o Supremo Tribunal Federal
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-20179108Palavras-chave:
Feminismo, Obscenidade, Revista Realidade, Supremo Tribunal FederalResumo
O presente artigo visa expor considerações a respeito do caso da proibição de circulação e apreensão de exemplares da revista Realidade em 1968, após decisão de uma das então instaladas Varas de Menores de São Paulo: segundo o magistrado da primeira instância, em decisão referendada pelo Tribunal de Justiça, a publicação poderia ser enquadrada na vedação da Lei de Imprensa à circulação de publicações que expunham conteúdo obsceno. A obscenidade consistia no conteúdo de uma edição do periódico voltada a questões de interesse feminino, em uma série de artigos que privilegiavam intencionalmente pontos de vista e óticas femininas. O texto procura trazer à luz dados da histórica decisão judicial do STF que deu provimento ao recurso da Editora, e analisar tecnicamente os votos de teor conflitante relativamente à controvérsia.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Solicita-se enviar, em anexo, um termo de transferência de direitos autorais, contendo assinatura do(a)s autor(a)s, conforme o modelo abaixo:
Este trabalho está licenciado com uma Licença licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.