Modern subversives: Althusius, Spinoza, and Rousseau

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-202315104

Keywords:

Althusius, Spinoza, Rousseau, contemporary political theory

Abstract

Modern political theory is commonly referenced by the clash between absolutism and liberalism to have emerged between the seventeenth and eighteenth centuries. There are, however, thinkers who built elements beyond the modern State and who inform the current democratic debate. As such thinkers are historically modern, but theoretically contemporary, they are modern subversives. This article provides a comparative analysis of the political ideas of three theorists who may be considered as modern subversives: the German Johannes Althusias, the Dutchman Baruch Espinosa, and the Genevan to have settled in France, Jean Jacques Rousseau. These thinkers discussed the themes of popular sovereignty, the democratic power of the multitude, and on the general will as overcoming representation. What unites them is the radical and subversive desire to establish, against any form of oppression, the demos as sovereign. Reconsidered in the twentieth and twenty-first centuries, these authors have not only informed the contemporary debate on democracy, but also contributed to the very renewal of political theory.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Theófilo Machado Rodrigues, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-Rio (2017). Mestre em Ciência Política (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF). Graduado em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2009). Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem da UENF (2019). Atualmente realiza Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UERJ. Foi professor substituto do Departamento de Ciência Política da UFRJ (2017-2018). Professor visitante na FGV Rio. É autor do livro Partidos, classes e sociedade civil no Brasil contemporâneo (2021) e organizador dos livros O Rio que queremos: propostas para uma cidade inclusiva (2016), Engels 200 anos: ensaios de teoria social e política (2020) e Democratizar a comunicação: teoria política, sociedade civil e políticas públicas (2021). Atua principalmente em temas como Teoria Política, Sociologia Política, Reforma Política, Partidos Políticos, Judicialização da Política, Movimentos Sociais e Regulação da Mídia.

References

ALTHUSIUS, Johannes. Política. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.

ALTHUSSER, Louis. Ler O Capital. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. v. 2.

BENOIST, Alain. The first Federalist: Johannes Althusius. Telos, v. 2000, n. 118, p. 25-58, 2000. Disponível em: https://s3-eu-west-1.amazonaws.com/alaindebenoist/pdf/the_first_federalist_althusius.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.

BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Brasília: UNB, 1997.

CHÂTELET, François; DUHAMEL, Olivier; PISIER-KOUCHNER, Evelyne. História das ideias políticas. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Revista de Filosofia Política, n.2, p. 1-7, 1985.

COUTINHO, Carlos Nelson. Crítica e utopia em Rousseau. Lua Nova, São Paulo, n. 38, p. 5-30, dez. 1996. https://doi.org/10.1590/S0102-64451996000200002

DAHL, Robert. Polyarchy, Pluralism, and Scale. Scandinavian Political Studies, v. 7, n. 4, p. 225-240, 1984.

DELLA VOLPE, Galvano. Rousseau e Marx: a Liberdade Igualitária. Lisboa: Edições 70, 1982.

ENGELS, Friedrich. Anti-Duhring. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

ENGELS, Friedrich. Do socialismo utópico ao socialismo científico. São Paulo: Edipro, 2011.

ESPINOSA, Baruch. Tratado político. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

HOBSBAWM, Eric. Como mudar o mundo: Marx e o marxismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

KIRK, Russell. Edmund Burke: redescobrindo um gênio. São Paulo: É Realizações, 2016.

LENIN, Vladimir Ilyich. As três fontes e as três partes constitutivas do marxismo. In: ______. Obras escolhidas. Lisboa: Avante, 1980. v. 1, p. 35-39.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Boitempo, 2013. livro 1.

NEGRI, Antonio. Espinosa subversivo e outros escritos. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Multidão: guerra e democracia na era do Império. Rio de Janeiro: Record, 2014.

PITKIN, Hanna Fenichel. Representação: palavras, instituições e idéias. Lua Nova, São Paulo, n. 67, p. 15-47, 2006. https://doi.org/10.1590/S0102-64452006000200003

PLEKHANOV, Georgi. Bernstein and materialism. In: ______. Selected Philosophical Works. Moscow: Progress Publishers, 1976. v. 2, p.325-339.

POGREBINSCHI, Thamy. O enigma da democracia em Marx. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 22, n. 63, p. 55-67, Feb. 2007. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=10706305. Acesso em: 4 jun. 2022.

ROUSSEAU, Jean Jacques. O contrato social. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

ROUSSEAU, Jean Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Nova Cultural, 1999. Coleção Os pensadores, v. 2.

ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou Da educação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, socialismo e democracia. São Paulo: UNESP, 2017.

Published

2023-02-10 — Updated on 2023-02-13

Versions

How to Cite

Rodrigues, T. M. (2023). Modern subversives: Althusius, Spinoza, and Rousseau. Passages: International Review of Political History and Legal Culture, 15(1), 69-85. https://doi.org/10.15175/1984-2503-202315104 (Original work published February 10, 2023)