Subversifs modernes : Althusius, Spinoza et Rousseau
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https://doi.org/10.15175/1984-2503-202315104Mots-clés:
Althusius, Spinoza, Rousseau, théorie politique contemporaineRésumé
La théorie politique moderne a souvent été axée autour du conflit entre l’absolutisme et le libéralisme qui a eu lieu entre les XVIIe et XVIIIe siècles. Il existe néanmoins des penseurs qui ont construit des éléments au-delà de l’État moderne et contribuent ainsi au débat démocratique actuel. Ils sont historiquement modernes, mais théoriquement contemporains. Il s’agit donc de subversifs modernes. Cet article mène une analyse comparative des idées politiques de trois théoriciens pouvant être considérés comme des subversifs modernes : l’Allemand Johannes Althusius, le Néerlandais Baruch Espinosa, et le Genevois installé en France Jean Jacques Rousseau. Ils ont abordé les thèmes de la souveraineté populaire, du pouvoir démocratique de la foule et de la volonté générale en tant que dépassement de la représentation. Ce qui les unit, c’est l’espoir radical et subversif d’établir, contre toute forme d’oppression, le demos comme souverain. Ressignifiés aux XXe et XXIe siècles , ces auteurs ne se contentent pas d’éclairer le débat contemporain sur la démocratie, mais contribuent également au renouveau même de la théorie politique.
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