Delitos y delincuentes en el Salvador de Bahía (1890-1930): tesis médicas, discursos y recepción jurídico-policial
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-202113205Palabras clave:
saber médico, biopolítica, criminalida, justicia, racializaciónResumen
Este trabajo cuestiona la recepción de las teorías racialistas, en el contexto académico de la Escuela de Medicina de Bahía, producidas por las autoridades judiciales y policiales del Salvador de Bahía republicano. Analiza un conjunto de procesos por delitos de homicidio e intento de homicidio ocurridos en Salvador de Bahía, así como las tesis presentadas en esa facultad y los informes redactados en las instalaciones penitenciarias del Estado. A partir de la lectura de Nina Rodrigues y de algunas tesis de estudiantes de Medicina partidarios de sus tesis y proposiciones de inspiración lombrosiana, busca comprender la recepción de sus ideas dentro y fuera de los círculos académicos, donde parecen haber florecido mejor. En diálogo con varios autores, utiliza los conceptos de biopolítica y biopoder, pensados por Michel Foucault, como perspectiva para entender el fenómeno de la racialización de la justicia desde una determinado saber médico.
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