Hijos de la (in)justicia

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DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-202113306

Palabras clave:

Mujeres, maternidad, cárceles, arresto domiciliario, audiencia de prisión provisional

Resumen

Este artículo presenta declaraciones de mujeres embarazadas o en período de lactancia que fueron sometidas a audiencias de prisión provisional y respondieron al proceso penal en libertad, ilustrando respuestas institucionales relativas a la fase prenatal, el parto y de posparto fuera del ámbito carcelario. El objetivo fue documentar las posibilidades y dificultades de la aplicación de medidas de excarcelación a partir de los relatos de las propias experiencias de las mujeres. La investigación cualitativa se basó en el análisis de contenidos, organizado a partir de modalidades temáticas con el estudio de material recogido en entrevistas y diario de campo. Se analizaron algunos obstáculos encontrados en la investigación empírica, así como las vivencias de las mujeres dentro y fuera de las prisiones relativas al ejercicio de la maternidad, la convivencia con el hijo, la falta de asistencia estatal y las consecuencias del encarcelamiento. El informe de las madres que fueron puestas en libertad bajo fianza o arresto domiciliario como consecuencia de su embarazo demuestra una atención prenatal adecuada y un desarrollo saludable de los niños, aunque aún se observan dificultades en lo que respecta al momento del parto. La adopción de medidas de excarcelación permitió un mejor acceso a la salud, contribuyendo a la realización del derecho humano a la maternidad. La satisfacción de poder cuidar de sus hijos y vivir con la familia resultó ser un factor determinante positivo. Sin embargo, persisten situaciones de violencia institucional, dada la insuficiencia o ausencia de protección estatal.

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Biografía del autor/a

Luciana Simas, Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Rio de Janeiro, RJ

Doutora em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com intercâmbio na Universidade da Flórida - Levin College of Law. Mestre em Direito e Sociologia pela Universidade Federal Fluminense, integrante do Grupo de Pesquisa Saúde nas Prisões (ENSP/FIOCRUZ) e do LIDHS - Laboratório Interdisciplinar de Direitos Humanos e Saúde (IESC/UFRJ).

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Publicado

2021-10-01

Cómo citar

Simas, L. (2021). Hijos de la (in)justicia. Revista Internacional De Historia Política Y Cultura Jurídica, 13(3), 508-529. https://doi.org/10.15175/1984-2503-202113306