El derecho a la propiedad privada como factor determinante en la dialéctica hegeliana: un estudio crítico
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-202214304Palabras clave:
dialéctica, propiedad privada, violenciaResumen
El presente trabajo busca hacer un juicio crítico sobre la naturaleza del derecho de propiedad desde sus albores para mostrar que la naturaleza violenta es intrínseca a la enajenación del bien público por parte de un individuo. A través de una metodología dialéctica y de investigación bibliográfica, buscamos presentar visiones contradictorias sobre la propiedad, percibiendo, mediante una síntesis del pensamiento de Locke y Rousseau, la inexistencia de este derecho en un estado de naturaleza, siendo algo derivado de la sociedad civil. Seguidamente, la investigación se centra en la forma en que se lleva a cabo la dialéctica del amo y el esclavo propuesta por Hegel, rastreando la secuencia de movimientos por medio de los cuales una conciencia puede llegar al reconocimiento de sí misma a través de la muerte simbólica del otro. Por último, se muestra la forma en que la propiedad privada está presente en las relaciones de dominación y en la creación de un sistema de normas legitimadoras de la violencia, al tiempo que se realiza una crítica del modo en que Hegel propone la liberación reflexiva del esclavo.
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