Narrativa y legitimidad en la Restauración de Portugal: primeras acciones en el marco de la literatura justificativa (1641-1644)
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-202214208Palabras clave:
Restauración de Portugal, legitimación, repúblicosResumen
Este artículo examina las primeras acciones realizadas en el marco de la legitimación internacional de D. João IV a través de libros y folletos impresos, presentando el contexto de publicación de cada obra y los principales argumentos de cada autor. Dichos escritos resultaron fundamentales para difundir en el extranjero la versión oficial del movimiento de restauración, hasta entonces conocida únicamente en Portugal. A esta tarea se dedicaron los llamados repúblicos, hombres procedentes de los más diversos orígenes sociales y ámbitos laborales cuyo objetivo principal era atender las tareas de la res publica. En plena campaña, los repúblicos fueron cuestionados por el español Juan Caramuel Lobkowitz, quien escribió una respuesta al manifiesto del reino de Portugal, instigando la contrarrespuesta de diferentes escritores portugueses. Estos hechos desataron una polémica en la que estuvieron implicados diversos países europeos y que se prolongó durante años.
Descargas
Citas
Fontes
ASSENTO feito em Cortes pelos três Estados dos Reynos de Portugal, da aclamação, restituição, & juramento dos mesmos Reynos, ao muito Alto, & muito poderoso Senhor Rey Dom João o Quarto deste nome. Lisboa: Paulo Craesbeeck,1641. O Portal da Histó-ria: História de Portugal. Disponível em: https://www.arqnet.pt/portal/portugal/documentos/cortes_assento.html. Acesso em: 29 dez. 2017..
BRANDÃO, Antônio. Terceira parte da Monarchia lusitana: que contém a História de Por-tugal desdo Conde Dom Henrique, até todo o reinado delRey Dom Afonso Henriques... Lisboa: Pedro Craesbeeck, 1632. Biblioteca Nacional de Portugal. Disponível em: https://purl.pt/14116. Acesso em: 2 jan. 2018.
CARAMUEL LOBKOWITZ, Juan. Philippus prudens Caroli V. Imp. Filius Lusitaniae Algar-biae, Indiae, Brasiliae legitimus rex demonstratus. Antuerpiae: Balthasaris Moreti, 1639. Disponível em: https://purl.pt/14358. Acesso em: 2 jan. 2018.
CARAMUEL LOBKOWITZ, Juan. Respuesta al manifiesto del Reyno de Portugal. Anbe-res: Oficina Platiniana de Balthasar Moreto, 1642. Disponível em: https://purl.pt/14476. Acesso em: 2 jan. 2018.
FERNANDEZ DE CASTRO, Nicolas. Portugal convencida con la razon para ser venzida con las Catholicas potentissimas armas de Don Philippe IV el Pio N.S. Emperador de las Españas, y del nuevo mundo, sobre la justissima recuperacion de aquel Reyno, y la justa prision de D. Duarte de Portugal. Milão: Hermanos Malatestas, 1648. Disponível em: https://digibug.ugr.es/handle/10481/5153. Acesso em: 3 jan. 2018.
FUERTES Y BIOTA, Antonio de. Anti-manifiesto, o verdadera declaración del derecho de los señores reyes de Castilla a Portugal. Bruges: Nicolas Breygel, 1643.
GOUVEIA, Francisco Velasco. Justa Acclamação do serenissimo rey de Portugal Dom Ioão o IV. Tratado Analytico dividido em tres partes. Lisboa: Officina de Lourenço de An-veres, 1644. Disponível em: https://purl.pt/29398. Acesso em: 23 dez. 2017.
MACEDO, António de Sousa de. Juan Caramuel Lobkowitz, Convencido en su libro intitu-lado Philippus Prudens (...), em sua Respuesta al manifiesto del Reino de Portugal (...). Londres: Ric. Herne, Na. Dom., 1642.
PARADA, Antônio Carvalho de. Justificaçam dos portugueses. sobre a acçam de liberta-rem seu Reyno da obediencia de Castella. Lisboa: Paulo Craesbeeck, 1643.
PACHECO, Pantaleão Rodrigues. Manifesto do reino de Portugal presentado a Santidade de Urbano VIII. Lisboa: Domingos Lopes Rosa, 1643. Disponível em: https://purl.pt/14525. Acesso em: 4 jan. 2018.
RIBEIRO, João Pinto. Uzurpação, retenção e restauração de Portugal. In: CRUZ, António. Papéis da Restauração. Coimbra: Ed. da Universidade, 1967-1969. v. 2, p. 1-81.
VIEGAS, Antônio Pais. Manifesto do Reyno de Portugal no qual se declara o direito, cau-sas, e modo que teve para eximir-se da obediencia delRey de Castella, e tomar a voz do Serenissimo D. João o IV. do nome, e XVIII. entre os Reys verdadeiros deste Reyno. Lis-boa: Paulo Craesbeeck, 1641. Disponível em: http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/1863. Acesso em: 4 jan. 2018.
VILLA REAL, Manuel Fernandes. Anticaramuel o defença del manifiesto del reyno de Por-tugal. Paris: Miguel Blageart, 1643. Dispónível em: https://www.digitale-sammlungen.de/en/view/bsb10691331?page=4. Acesso em: 23 jan. 2018.
Referências
AUSTIN, John. How to do things with words. Oxford: Oxford University Press, 1962.
BOUZA ÁLVAREZ, Fernando. Propagandas, papeles y público barrocos. En torno a la publicística hispana durante la guerra de restauração portuguesa de 1640 a 1668. In: ______. Papeles y opinión: políticas de publicación en el Siglo de Oro. Madri: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2008. p. 131-178.
CALAFATE, Pedro. Da origem popular do poder ao direito de resistência: doutrinas políti-cas no século XVII em Portugal. Lisboa: Esfera do Caos, 2012.
CARDIM, Pedro. Cortes e cultura política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Cosmos, 1998.
CRUZ, Antônio. Algumas notas sobre os “papeis” polêmicos e apologéticos da Restaura-ção. In: ______. Papeis da Restauração. Porto: Manaus, 1967. p. V-LI.
HESPANHA, Antônio Manuel; MAGALHÃES, José Calvet. Portugal na ordem jurídica in-ternacional: notas históricas. 2004. Disponível em: http://www.janusonline.pt/arquivo/2004/2004_3_1_1.html. Acesso: 21 jun. 2022.
MACHADO, Diogo Barbosa. Bibliotheca lusitana. Lisboa: Antônio Isidoro da Fonseca, 1741. t. I.
MARTINS, Joaquim Pedro. A doutrina da soberania popular segundo as Cortes de 1641 e os teóricos da Restauração. Lisboa: [s.n.], 1937.
MENESES, D. Luís de (3º conde da Ericeira). História de Portugal Restaurado. Lisboa: Domingos Rodrigues, 1751. 4 t.
MERÊA, Paulo. A ideia da origem popular do poder nos escritores portugueses anteriores à Restauração. In: ______. Estudos de História do Direito. Coimbra: Coimbra Editora, 1923. p. 229-246.
OLIVEIRA, Eduardo Freire de. Elementos para a história do Munícipio de Lisboa. Lisboa: Typographia Universal, 1882-1911. 19 v.
POCOCK, John. Linguagens do ideário político. São Paulo: EDUSP, 2003.
SEARLE, John. Expression and meaning: studies in the theory of speech acts. Londres: Cambridge University Press, 1979.
SILVA, J. J. de Andrade e. Collecção chronológica da legislação portugueza. Lisboa: F. X. de Souza, 1856. t. 1640-1647.
SKINNER, Quentin. A fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Compa-nhia das Letras, 1996.
SOARES, Mário. A justificação jurídica da Restauração e a teoria da origem popular do poder político. Separata. Jornal do Foro, Lisboa, 1954.
TORGAL, Luís Reis. Ideologia política e teoria do Estado na Restauração. Coimbra: Im-prensa da Universidade, 1981. 2 v.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Internacional de Historia Política y Cultura Jurídica
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Se solicita el envío, en anexo, de un término de transferencia de derechos de autor, conteniendo la firma del autor (de los autores), conforme el modelo abajo:
Yo/nosotros, ........................., autor(es) del trabajo: .........................., que sometemos a apreciación de Passagens: Revista Internacional de Historia Política y Cultura Jurídica, estoy(amos) informado(s) de las normas de publicación y estoy(amos) de acuerdo que sus derechos de autor sean transferidos para la Editorial de la publicación. Al mismo tiempo, me (nos) responsabilizo(amos) por el contenido del artículo presentado; y estoy(amos) dispuesto(s) a contribuir a la redacción para emprender los cambios sugeridos por los evaluadores y revisión de citas bibliográficas.
________________________, ____/____
Firma: _____________________________________